Queda externa e cambial mantém pressão sobre cotações do algodão no BR

Fonte: Assessoria

algodao lavoura
Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE a safra de algodão teve 7,1% de crescimento

Levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que os preços do algodão em pluma seguem enfraquecidos.

De acordo com o Centro de Pesquisas, a pressão vem da queda externa – os contratos na Bolsa de Nova York (ICE Futures) operam em baixos patamares – e do dólar, que registra a menor cotação desde meados de 2024. Além disso, a paridade de exportação caiu aos níveis observados em dezembro de 2020.

Pesquisadores explicam que, esse cenário, aliado à expectativa de safra recorde no Brasil e à demanda interna contida, mantém as cotações domésticas em queda. No acumulado da primeira quinzena, o Indicador CEPEA/ESALQ (pagamento em oito dias) recuou 6%, encerrando o dia 15 a R$ 3,6703/lp. Vale destacar que, no dia 12, o Indicador fechou a R$ 3,6590/lp, o menor nominal desde 6 de julho de 2023.

No campo, a colheita da temporada 2024/25 caminha para o final, com a produção devendo alcançar, pela primeira vez, 4 milhões de toneladas, 9,7% acima da de 2023/24, conforme relatório da Conab deste mês.