Por outro lado, variedades exóticas como o açaí e a pitaya registraram, respectivamente, um aumento de 1.000% e 500% da área cultivada.

[Continua depois da Publicidade]

“Parte dessa produção é comercializada em supermercados e nas feiras livres do Município. O excedente é adquirido pela própria Prefeitura para manutenção do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa Mesa Saudável. Juntos, esses dois programas injetam no setor algo em torno de R$ 2 milhões ao ano”, explica o secretário, Marlon Zanella, ao ressaltar que, além de assistência técnica, os produtores cadastrados recebem doações de mudas de plantas frutíferas, lascas de madeira para produção de pitaya, cama de frango (esterco) e calcário para correção do solo.

“Os integrantes da agricultura familiar também têm acesso a horas máquinas, mediante ao pagamento de uma taxa de manutenção, para realizarem serviços de preparo de solo, plantio, pulverização, aplicação de calcário e silagem para produção de ração animal. São serviços importantes para garantir que o plantio seja feito na janela adequada e, diante disso, surta efeito no aumento da produtividade”, disse.

“Em nenhum lugar do Brasil o pequeno produtor é tão valorizado quanto em Sorriso. Aqui a Administração Municipal disponibiliza maquinário para o preparo do solo, sementes de qualidade, técnicos para acompanhar a plantação e, em alguns casos, até o transporte para levar a produção à cidade”, afirmou Osmar Cunha, proprietário do lote 103, do Assentamento Jonas Pinheiro.

A patrulha mecanizada atende produtores do Assentamento Jonas Pinheiro, do Cinturão Verde (área de chácaras no entorno do setor urbano), Projeto Casulo e demais propriedades que se enquadrem na política pública da agricultura familiar.

Com relação a parte burocrática, a pasta também oferece suporte para emissão do Serviço de Inspeção Municipal, georreferenciamento para regularização fundiária, Cadastro Ambiental Rural (CAR), declaração para nota fiscal, Fundo de Aval para microcrédito produtivo e consultoria em conjunto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas Empresas (Sebrae).

“Entre janeiro a julho deste ano nossas equipes técnicas já percorreram mais de 166 mil quilômetros. São visitas in loco para sanar dúvidas ou entregar insumos usados no plantio e cuidados com as lavouras”, conclui Marlon Zanella.