Ibama concede licença para construção da Ferrovia que passará por Lucas do Rio Verde

Fonte: CenárioMT

fico ferrovia

A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO) vai ser realidade em Mato Grosso. Conforme o CenárioMT informou, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou em visita ao estado no dia 18 de setembro que a Ferrogrão sairá de Lucas do Rio Verde e a Fico nascerá no município. “Mato Grosso é a grande fronteira do mundo, a ferrovia vai sair graças a coragem de Bolsonaro, e Presidente, iremos assinar o contrato dela em novembro, começando as obras ano que vem, de Agua Boa até Goiás, depois se estenderá até Lucas“.

Para isso acontecer,  o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) precisava conceder licença ambiental, e ontem, terça-feira (29) concedeu a licença para as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), entre os municípios de Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT).

Trata-se de uma grande notícia. Com a licença de instalação, poderemos iniciar as obras já no ano que vem. Assim, a Fico começa a se tornar realidade, ligando o Vale do Araguaia à Ferrovia Norte-Sul. Mais uma ferrovia do nosso programa que sairá do papel”, diz o ministro da infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Fico vai ser realidade em Lucas do Rio Verde

A primeira fase que vai ligar o Vale do Araguaia a Ferrovia Norte Sul, de Água Boa, no Mato Grosso, até Mara Rosa, em Goiás, será um trecho de 383 quilômetros de trilhos. Em seguida a construção de 518 de Água Boa até Lucas do Rio Verde e uma última etapa de 740 quilômetros do norte mato-grossense até Vilhena (RO) acessando portos e escoando a produção para o exterior.

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A ligação ferroviária vai propor uma opção logística eficiente para o escoamento da produção de grãos da região Centro Oeste, sobretudo de Mato Grosso – maior produtor nacional de grãos, em direção aos portos brasileiros de grande capacidade: Itaqui, no Maranhão, ou ao Porto de Santos, através da conexão com a Ferrovia Malha Paulista.

 

 

 

O Ibama estabeleceu uma série de demandas, contidas no Plano Básico Ambiental, o que inclui programas voltados para flora, fauna, gerenciamento de resíduos sólidos, monitoramento da qualidade da água, plantio compensatório e prevenção a queimadas, por exemplo.

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