Corteva e TMG lançam biotecnologia WideStrike 3 para proteção da cultura do algodão

WideStrike 3 ofere proteção no controle das principais lagartas que atacam a cultura do algodão.

Fonte: Cenário MT/ João Ricardo

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O Brasil é o 5º maior produtor de algodão do mundo e segundo maior exportador da pluma. De acordo com levantamento da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), na última safra foram produzidas 2,7 milhões de toneladas da fibra. Desse total, 1,7 milhões tiveram como destino a exportação.

Mato Grosso, por sua vez, é responsável por 70% da produção nacional.

Aliando alta tecnologia e boas práticas de manejo, os produtores brasileiros conseguem manter boa produtividade, refletindo positivamente no cenário econômico.

Parceira do produtor rural, a Corteva Agrisciences, mais uma vez, coloca no mercado produtos de alta tecnologia para auxiliar na boa rentabilidade em campo. Em conjunto com a TMG (Tropical Melhoramento & Genética) a empresa lançou a tecnologia WideStrike 3, oferecendo proteção no controle das principais lagartas que atacam a cultura do algodão e que trazem prejuízos na produtividade e ao setor econômico.

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“Essa nova tecnologia auxilia o produtor rural no manejo da planta do algodão, a fim de realizar o combate dessas lagartas ao longo do clico dessa cultura, reduzindo a necessidade de aplicação de inseticidas. Trata-se de uma biotecnologia que a Corteva tem propriedade e que nós colocamos no mercado, através dessa parceria com a TMG”, explicou Lucas Silveira, líder de Portfólio de Algodão da Corteva.

A TMG fornece a base genética, ou seja, as variedades de sementes, enquanto que a Corteva trabalha com a biotecnologia. A venda e distribuição da tecnologia Wide Strike 3, fica por conta da TMG, através de seus parceiros distribuídos nas principais regiões produtora de algodão.

“Essa nova tecnologia, ela consiste da somatória de três eventos geneticamente modificados que vão conferir a planta do algodão três proteínas (Cry1F, Cry1Ac e Vip3A). Então temos hoje, uma tecnologia mais completa sendo ofertada ao produtor, oferecendo uma boa proteção a uma gama de lagartas bastante grande, entre elas, as duas principais pragas que atacam a cultura do algodão: Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) e  a Lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armigera). Essas duas lagartas atacam, principalmente as estruturas reprodutivas do algodão, ou seja, a flor que vai se tornar um capulho e que ao final, se tornará a nossa matéria-prima que é a pluma do algodão”, exemplificou Silveira.

DE OLHO EM MATO GROSSO

Mato Grosso, assim como na produção de soja e milho, é o grande celeiro na produção de fibra de algodão, detendo 70% da produção nacional. Com boa luminosidade e chuvas regulares, o clima favorece para a boa produtividade na lavoura.

“O estado planta mais de 1 milhão de hectares de algodão. Então, realmente Mato Grosso possui uma importância na produção de pluma de algodão. Essa biotecnologia (WideStrike 3) vai de encontro as necessidades do estado. Tanto a biotecnologia, quanto as duas variedades que estamos lançando, a TMG 50WS3 e a TMG 91WS3, possuem adaptação para o estado de Mato Grosso, que é o maior produtor de algodão no Brasil, bem como adapta-se aos outros estados como São Paulo, Bahia, Minais Gerais e Goiás, que também tem participação no mercado”, comentou Lucas Silveira.

Na safra 2019/20 a Corteva plantou mais 80 campos experimentais em diferentes regiões produtoras brasileiras, com resultados satisfatórios e boa qualidade de fibras.

PROJEÇÃO DE MERCADO     

Mantendo a boa expectativa de crescimento na produção de algodão para as próximas safras, a Corteva lança a biotecnologia WideStrike 3 com muito entusiasmo, acreditando que mesmo com a pandemia pelo novo coronavirus (Covid-19) trazendo incertezas ao mercado mundial, o agronegócio brasileiro se mantem a todo vapor, sustentando a economia nacional.

“A Corteva acredita na força do setor do agronegócio brasileiro e também na importância do cultivo do algodão. Nós temos uma responsabilidade muito grande em relação à produção e a exportação de pluma, por isso, acreditamos muito na força desse setor. Essa é uma situação pontual e não vai impedir de os cotonicultores rurais fazer os investimentos”, finalizou Silveira.

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