A morte do aluno Rodrigo Claro, em Cuiabá, está completando três anos nesta sexta-feira (15) e ainda ninguém foi preso pela morte do jovem, que participava de uma aula prática, quando passou mal. A família afirmou que ainda espera por justiça.
Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) a tenente Izadora Ledur de Souza Dechamps, que era a instrutora do curso, usou de meios abusivos de natureza física e de natureza mental. A Justiça investiga se houve abusos por parte dos instrutores do curso de formação.
No dia 3 deste mês, durante audiência, a defessa de Ledur afirmou à reportagem que só vai se manifestar depois do depoimento da tenente.
O pai de Rodrigo, Antônio Claro, contou que, desde a morte do filho, todos os anos a família celebra uma missa em memória dele, como forma de homenageá-lo.
“Lembramos de Rodrigo com alegria, pois foi isso que ele deixou para nós. Ainda acreditamos que a justiça será feita, mas se a justiça humana falhar, acreditamos que a ré terá que se entender com Deus, afinal, quem somos nós para jugá-la?”, ressaltou.
A missa em memória de Rodrigo será celebrada no domingo (17), às 8h, na Capela São Sebastião, no Bairro Camp Club, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, onde mora a família.
“Novembro é muito triste para nós. Tem o dia de finados que sempre o visitamos no cemitério, tem o dia 10 que foi quando tudo ocorreu e dia 15, que foi registrada a morte dele. Apesar de lembrarmos dele com alegria, a família continua muito abalada”, declarou o pai.