As mães: a nova geração de viciadas em redes sociais?

Fonte: Maria Augusta Ribeiro

Saiba porque as mães podem ser as novas vitimas de vícios causados pela internet.

Quantas vezes você já pegou sua mãe nas redes sociais? Facebook, Instagram ou WhatsApp, não importa a rede, o negócio é compartilhar por tempo indeterminado.

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Foco de alguns estudos a figura materna tem sido alvo de pesquisas quando o assunto é vicio de internet. Segundo esses mesmos estudos a mulher com filhos esta mais propensa a se viciar em redes sociais que os demais.

Algumas ficam tão obcecadas por vídeos, posts e stories que nem percebem que, em vez de dar exemplo aos filhos, evitando a exposição às telas, estão fazendo justamente o contrário.

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Ah, Belicosa, se for assim, todos somos viciados em rede social, afinal de contas, segundo uma pesquisa realizada em 2018 pela Hotsuite e pela We Are Social, das 9 horas que passamos diariamente navegando pela Internet, 3 são nas redes socias.

É justamente por essa pesquisa podemos observar que, dos mais de 140 milhões de usuários brasileiros na Internet, 62% estão conectadas pelas redes sociais. E pasmem!, 58% desses usuários são mulheres!

As mulheres estão comandando as redes sociais, porém esse acesso massivo tem efeitos nada agradáveis. É comum nos centros médicos de todo o país a presença de mulheres por problemas oftalmológicos, obesidade, insônia e ansiedade. Tudo causado pela exposição em excesso as telas dos smartphones

O fato das mulheres que são mães estarem mais propensas a serem viciadas em redes sociais também se dá pelo fato de que algumas ficam a esperar os filhos em atividades escolares ou extraescolares, e acabam utilizando as redes sociais como distração.

Tem as mães super conectadas em saber, desde o último grito da moda, até maquiagens sofisticadas. Tem também aquelas que precisam compartilhar de tudo e acabam por disseminar uma série de fake news simplesmente porque não confere a veracidade da notícia e da fonte.

Sabemos que as crianças são as mais afetadas pelos efeitos nocivos das telas, mas atenção: podemos estar criando uma geração de mulheres insatisfeitas, improdutivas e exaustas apenas porque não conseguem mais parar de acesar às redes sociais pelos seus telefones.

Por: Maria Augusta Ribeiro. Profissional da informação, especialista em Netnografia e Comportamento Digital –  Belicosa.com.br
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Maria Augusta Ribeiro tem expertise em netnografia e comportamento digital. É graduada em administração com ênfase e comercio exterior e pós-graduada em Comunicação Corporativa pela Universal Class da Flórida, Tem formação em Netnografia com Tatiane Melani Tosi e pós-graduanda em Dependências tecnológicas pela USC. Membro da Confraria dos Profissionais de Marketing do estado de MT e um Líder Climate Reality Change by Al Gore.