A ossada humana encontrada no fim da tarde de ontem às margens da avenida das Águias, no bairro Recanto da Mata, em Sinop, será enviada para o Instituto Médico Legal de Cuiabá. A Polícia Civil confirmou que o material seguirá para o setor de Antropologia Forense, onde será feita a identificação oficial por exame de DNA.
Além do envio da ossada, a polícia informou que aguarda os laudos periciais do local e da arma encontrada junto ao material. Esses documentos vão direcionar os próximos passos da investigação e ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte.
Objetos recolhidos no ponto onde a ossada foi encontrada
Conforme informações repassadas pela Polícia Civil, os investigadores localizaram outros itens espalhados na área onde o corpo estava. Entre eles estavam um par de chinelos, um revólver em avançado estado de ferrugem, um coldre, uma aliança, um celular e um cartão bancário em nome da empresária Pâmela Gracielly da Silva Albuquerque.
A jovem, de 28 anos, desapareceu em 25 de abril de 2023. Na época do sumiço, a motocicleta dela havia sido encontrada estacionada ao final da mesma avenida das Águias, entre uma área de reserva ambiental e uma lavoura de milho. Desde então, forças de segurança e voluntários organizaram diversas buscas, mas nenhum vestígio do corpo tinha sido localizado.
A aparente ligação entre os objetos achados e o desaparecimento da empresária reforça a suspeita de que a ossada possa ser dela. No entanto, segundo a própria corporação, somente a análise genética realizada em Cuiabá poderá confirmar essa identificação.
Procedimentos necessários e próximos passos da investigação
Os peritos também devem finalizar laudos referentes ao estado da arma que estava ao lado da ossada. Esses documentos são considerados essenciais, pois ajudam a determinar se houve disparo, manuseio recente ou qualquer outro indicador que contribua para reconstruir o que ocorreu no local.
Assim que os laudos forem concluídos, a equipe responsável pela investigação terá novos elementos para entender se há relação direta entre o revólver, os pertences encontrados e o desaparecimento registrado dois anos atrás. A partir desses resultados, a Polícia Civil poderá avançar para uma nova fase do inquérito.
O envio da ossada para Cuiabá segue o procedimento padrão adotado em casos em que o material se encontra em estado avançado de decomposição. Nesses cenários, a identificação visual não é possível, e o exame de DNA se torna o método definitivo. O procedimento é previsto nas rotinas periciais e executado por equipes especializadas no âmbito de Mato Grosso.
A polícia reforçou que todas as informações obtidas durante a perícia serão incorporadas ao inquérito e, quando concluídas, poderão confirmar se a ossada corresponde à empresária desaparecida. O caso segue sob investigação. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil.


















