Arbitragem em foco na Granja Comary. O recém-criado Grupo de Trabalho (GT) da CBF acelerou seu cronograma de estudos e treinamentos visando a temporada 2026, etapa que marcará a implementação do Plano Nacional para a Arbitragem e o início de um processo estruturado de profissionalização da categoria.
Desde o dia 10, 68 árbitros, assistentes e profissionais de vídeo das Séries A e B participam de uma imersão técnica e física na sede da Seleção Brasileira. A iniciativa acompanha uma tendência já adotada por federações internacionais e reforça a busca da CBF por maior preparo, transparência e padronização nas competições nacionais.
Em apresentação oficial, o presidente do GT, Netto Góes, destacou que o momento marca uma virada importante na governança da arbitragem, enfatizando o diálogo direto com árbitros, clubes e federações — diretriz alinhada à gestão do presidente da CBF, Samir Xaud. O trabalho integra a CBF Academy e reúne análises comparativas com modelos de profissionalização aplicados em principais ligas do futebol mundial.
Segundo Rodrigo Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, a transição para 2026 é estratégica devido à modernização do calendário e à adoção de novas tecnologias, incluindo o impedimento semiautomático. Ele reforçou que o objetivo é consolidar o Brasileirão entre as competições mais organizadas e respeitadas do planeta.
Os árbitros destacaram entusiasmo com o projeto. Matheus Candançan celebrou a clareza das propostas, enquanto a árbitra Daiane Muniz ressaltou que a rotina intensa de treinos e estudos amplia a preparação para os desafios da próxima temporada. Já Rafael Klein apontou o senso de pertencimento criado nas atividades, que aproximam prática e teoria em ambiente de alto rendimento.
Além do trabalho técnico, análises fisiológicas conduzidas por Emerson Filipino e Francisco Zacaron apontaram evolução no salto vertical e na flexibilidade dos profissionais, indicadores que reforçam o nível de preparação mesmo no fim da temporada. O acompanhamento nutricional e físico segue padrões utilizados pela própria Seleção Brasileira, segundo dados divulgados oficialmente pela CBF.
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