O Pix completa cinco anos consolidado como o principal meio de pagamento do Brasil, após movimentar R$ 26,4 trilhões em 2023, valor equivalente a quase duas vezes o PIB estimado para 2024. Até outubro deste ano, as transações já somavam R$ 28 trilhões, segundo o Banco Central.
Para o diretor de organização do sistema financeiro do BC, Renato Gomes, a plataforma ampliou a inclusão bancária ao reduzir custos e estimular a concorrência. Ele destacou que a ferramenta ampliou o número de clientes ativos e contribuiu para a queda de tarifas no setor.
Idealizado inicialmente para transferências instantâneas entre pessoas, o Pix ganhou novas funções ao longo do tempo, como o Pix Cobrança, que substitui o boleto, e o Pix Automático, equivalente ao débito automático. Hoje, mais de 170 milhões de adultos e cerca de 20 milhões de empresas utilizam o sistema.
Tecnologia nacional
A construção do modelo teve início formal em 2016, com as diretrizes lançadas em 2018 pelo Banco Central. Em 2019, o BC concluiu a base tecnológica e assumiu a gestão do sistema, que recebeu o nome de Pix em fevereiro de 2020. Os testes começaram em 3 de novembro daquele ano, e o lançamento oficial ocorreu em 16 de novembro, com operação contínua e acesso ampliado.
Alvo internacional
O sucesso da ferramenta chamou atenção no exterior e motivou uma investigação comercial do governo dos Estados Unidos, que alegou possível impacto sobre empresas financeiras americanas. Em resposta, o Brasil afirmou que o Pix foi desenvolvido para fortalecer a segurança do sistema financeiro, sem criar barreiras para empresas estrangeiras.
Com informações da Agência Brasil.


















