Uma mulher de 30 anos em Mato Grosso faleceu em Várzea Grande no dia 7 de novembro, devido a uma intoxicação por metanol. A causa da morte foi confirmada por perícia na quinta-feira (13). O caso ganhou notoriedade porque a vítima havia deixado uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município antes de receber alta médica.
Familiares relataram que a mulher participou de confraternizações nos dias 2 e 4 de novembro, ingerindo cerveja e, na segunda data, também uísque. No dia 5 de novembro, ela começou a sentir mal-estar, incluindo dor de estômago, vômito e alterações na pressão arterial.
Ela procurou atendimento inicial na UPA, onde foi avaliada, medicada e teve exames de sangue solicitados. Após o atendimento, o médico orientou que ela retornasse ao consultório para reavaliação e seguimento dos cuidados, mas ela se retirou da unidade sem a devida liberação médica.
Dois dias depois, em 7 de novembro, seu estado de saúde piorou drasticamente, apresentando queixas de dor de cabeça intensa e visão turva. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao pronto-socorro, a vítima já estava sem vida. A suspeita de intoxicação levou à análise pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MT), que confirmou a presença de metanol.
Com este óbito, Mato Grosso soma quatro casos confirmados de intoxicação por metanol, sendo dois em Várzea Grande e dois em Itanhangá. A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande emitiu um alerta, destacando a importância de procurar atendimento médico imediatamente ao apresentar sintomas como:
- Dor de cabeça
- Vômito ou diarreia
- Dor estomacal
- Visão turva ou qualquer outro desconforto
A pasta também reforça a necessidade de adquirir bebidas alcoólicas apenas de fontes seguras e registradas, pois a ingestão de metanol, uma substância química usada como solvente e combustível, pode causar graves lesões neurológicas, cegueira e morte, mesmo em pequenas quantidades.

















