A COP30 sediou um painel focado na interseção entre genética e sustentabilidade da peculiaridade de regiões tropicais. Intitulado “O poder da genética como pilar da produção pecuária sustentável nos trópicos”, o debate aconteceu na segunda-feira (10), na Agrizone, instalada na sede da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém/PA.
O encontro, organizado pela Clean Air Task Force (CATF) e Embrapa, destacou a importância do melhoramento genético como ferramenta para aumentar a produtividade e, simultaneamente, reduzir o impacto ambiental da atividade peculiar.
O painel foi moderado pela diretora de Metano na Agricultura da CATF Fernanda Ferreira e contou com as participações do chefe-ajunto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Embrapa Gado de Leite, Bruno Carvalho; da vice-presidente da ABCZ, Ana Claudia Mendes de Souza e do representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Jorge Caetano Júnior. O debate focado em como a seleção genética estratégica pode ser uma pedra angular de práticas pecuárias mais sustentáveis, especialmente em regiões de clima tropical.
Algumas das questões levantadas foram:
- Otimização da produtividade e eficiência: Como a genética pode desenvolver animais que convertam alimentos de forma mais eficiente, suprindo a necessidade de recursos.
- Melhoria da saúde e resiliência animal: O uso de avanços genéticos para criar rebanhos mais resistentes a doenças e mais adaptados às condições climáticas climáticas.
- Mitigação de emissões de GEE: O papel das soluções genéticas na redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) provenientes da pecuária, um aspecto vital para o combate às mudanças climáticas.
O evento reforçou a visão de que a inovação científica, especificamente na área de genética, não é apenas um motor de produtividade, mas também um instrumento indispensável para atingir as metas de sustentabilidade climática global no setor agropecuário.











