A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) reafirmou seu papel de destaque na pauta climática global durante a COP30, realizada em Belém (PA). Representando o Parlamento estadual, o deputado Carlos Avallone (PSDB) participou dos primeiros dias do evento, que ocorre entre 10 e 21 de novembro, integrando a comitiva do governo estadual.
Ao lado do governador Mauro Mendes, da secretária de Meio Ambiente, Maurem Ruaro, e de representantes do Corpo de Bombeiros, Avallone apresentou os resultados obtidos pelo estado no combate às queimadas e nas ações de preservação ambiental. Em discurso na tribuna, o parlamentar destacou a relevância do evento, sediado pela primeira vez no Brasil, e o avanço nas negociações para a criação de um fundo internacional de financiamento climático.
Fundo global para ações sustentáveis
Segundo Avallone, a proposta debatida na COP30 prevê a formação de um fundo global administrado pelo Banco Mundial, com meta de arrecadar até US$ 100 bilhões para apoiar políticas sustentáveis em países em desenvolvimento. Nos primeiros dias, as promessas de doações somaram cerca de US$ 5,6 bilhões, com expectativa de atingir US$ 20 bilhões até o encerramento da conferência.
O deputado classificou o projeto como um marco na cooperação internacional: “Se esse fundo sair do papel e for realmente implementado, esta será lembrada como a COP da execução, quando as promessas começaram a se transformar em ações reais”, afirmou.
Reconhecimento de projetos sustentáveis
Avallone também destacou o apoio financeiro de US$ 500 mil da empresa McDonald’s para incentivar a produção sustentável de carne entre pequenos pecuaristas do estado. Projetos como o Fazenda Pantaneira Sustentável e o programa de recuperação de áreas degradadas do Araguaia foram reconhecidos na conferência como exemplos de boas práticas ambientais.
Legado e impacto regional
Além das discussões climáticas, o parlamentar ressaltou o legado deixado pela COP30 em Belém. Segundo ele, a capital paraense passou por expressivas melhorias em infraestrutura, com obras em locais históricos como o Mercado Ver-o-Peso e as docas. “Quem conheceu Belém há 25 anos e vê a cidade hoje percebe a diferença. O legado para os moradores é visível”, comentou.
Avallone reforçou que, apesar das críticas à efetividade das conferências climáticas, a COP30 consolidou avanços significativos. Ele destacou a presença de países responsáveis por cerca de 65% das emissões globais e a participação de estados norte-americanos que atuam de forma independente. “A COP não é um fracasso. Se o fundo for criado e os recursos forem aplicados corretamente, será um passo importante para transformar discussões em ações concretas”, concluiu.
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