O projeto Mãos Amigas, da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), realizou mais de 1,2 mil atendimentos ginecológicos a mulheres privadas de liberdade desde 2024, conforme dados divulgados pela pasta. A ação atende reeducandas em seis unidades prisionais e abrange 100% da população feminina encarcerada no estado.
Contexto e abrangência
A iniciativa foi estruturada pela Coordenadoria de Saúde, em articulação com a Superintendência de Políticas Penitenciárias e com as Secretarias Municipais de Saúde. Segundo informações oficiais, aproximadamente 850 mulheres foram beneficiadas em um período de 15 meses, entre consultas presenciais e virtualizadas.
O projeto utiliza consultas presenciais e teleatendimentos para garantir assistência contínua, considerando a infraestrutura de cada unidade. Conforme a coordenação, o modelo reduz custos operacionais e amplia o acesso a diagnósticos preventivos.
Tipos de atendimentos realizados
- 603 consultas por teleassistência;
- 634 atendimentos presenciais;
- 124 mamografias;
- 562 exames preventivos do colo do útero (Papanicolau);
- 82 acompanhamentos pré-natais;
- 596 exames laboratoriais para diagnóstico de ISTs (HIV, sífilis, hepatites B e C) e testes de gravidez.
A coordenadora de Saúde Penitenciária, Olga Santana, destacou que uma ginecologista do próprio quadro do sistema penitenciário presta os atendimentos, garantindo continuidade e acompanhamento clínico.
Perspectivas e investimentos
A Sejus informou que a meta para o próximo ano é adquirir um colposcópio móvel, equipamento utilizado no diagnóstico precoce de lesões no colo do útero, o que pode ampliar a capacidade de detecção de câncer ginecológico em estágios iniciais.
Reportagem baseada em dados divulgados pela Sejus. Documento oficial disponível mediante solicitação pública.
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