Fundo de Perdas e Danos libera 250 milhões de dólares em propostas

O Fundo de Perdas e Danos, criado na COP28, iniciou a primeira rodada de financiamento com US$ 250 milhões destinados a projetos de recuperação climática.

Fonte: CenárioMT

Fundo de Perdas e Danos libera 250 milhões de dólares em propostas
Fundo de Perdas e Danos libera 250 milhões de dólares em propostas - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A diretora executiva da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), Ana Toni, anunciou nesta segunda-feira (10) a abertura da primeira rodada de financiamento do Fundo de Perdas e Danos, disponibilizando US$ 250 milhões para propostas de projetos.

Criado durante a COP28 em Dubai, o fundo tem como objetivo apoiar iniciativas voltadas à mitigação dos impactos e à adaptação às mudanças climáticas.

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Durante entrevista coletiva, Ana Toni destacou que o início da operação representa uma conquista significativa já no primeiro dia da conferência em Belém, reforçando o compromisso de implementar soluções práticas para os efeitos da crise climática.

“Temos uma grande notícia a respeito, um fundo feito recentemente na COP28 que começou a operar. Eles fizeram 250 chamados para propostas e isso mostra como esse fundo, criado dois anos atrás, pode começar a implementar propostas para projetos”, afirmou.

O fundo, administrado pelo Banco Mundial, conta com um conselho de 26 membros, incluindo 12 representantes de países desenvolvidos e 14 de nações em desenvolvimento ou emergentes. As doações voluntárias recebidas em 2023 de Japão, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Alemanha somaram US$ 420 milhões.

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O financiamento será direcionado para enfrentar os efeitos adversos das mudanças climáticas, abrangendo desde emergências climáticas até deslocamentos populacionais, escassez de dados climáticos e reconstrução resiliente.

Aportes adicionais

Também foram anunciados aportes de US$ 100 milhões da Alemanha e Espanha para os Fundos de Investimento Climático (CIF), no âmbito do programa Arise (Acelerando Investimentos em Resiliência e Inovações para Economias Sustentáveis). O governo alemão contribuiu com US$ 63,25 milhões e o espanhol com US$ 36,8 milhões.

Segundo Ana Toni, esses aportes representam exemplos concretos da COP da implementação, reforçando o multilateralismo e o impacto positivo da transição energética.

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