O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, enfatizou a necessidade de acelerar a implementação de medidas globais contra a crise climática. Ele foi eleito por aclamação para conduzir a conferência e, em seu primeiro discurso, reforçou que a sensação de urgência precisa guiar as decisões dos países participantes.
Corrêa do Lago citou desastres naturais recentes como o tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, além de outras cidades da região centro-sul do estado, resultando em seis mortes e centenas de feridos. Segundo ele, episódios como esse reforçam a responsabilidade internacional em agir com rapidez.
O presidente da COP30 afirmou que a conferência deve ser marcada pela implementação prática de políticas, com integração entre ciência, educação, cultura e cooperação multilateral. Ele destacou a importância de que os debates avancem na adaptação climática e na criação de empregos vinculados à economia de baixo carbono.
Antes do discurso do embaixador brasileiro, o presidente da COP29, Mukhtar Babayev, apresentou um balanço da conferência realizada em Baku, no Azerbaijão. Entre os resultados, foi definida uma nova meta de financiamento climático para apoiar países em desenvolvimento na proteção de populações e economias. O acordo prevê triplicar o volume de recursos até 2035, além de ampliar contribuições públicas e privadas.
Apesar disso, delegações de países em desenvolvimento consideraram os valores insuficientes e defenderam compromissos financeiros mais robustos para responder à gravidade dos impactos climáticos.


















