Como garantir recuperação plena após a retirada total ou parcial da mama? Um Projeto de Lei nº 1738/2025 apresentado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso busca tornar obrigatório o acompanhamento de fisioterapia para pacientes que passam pela mastectomia na rede pública estadual.
O que prevê o projeto
A proposta determina que o atendimento seja realizado em três etapas:
- Pré-operatória: preparação do corpo para o procedimento;
- Pós-operatória imediata: início da reabilitação logo após a cirurgia;
- Pós-operatória tardia: acompanhamento contínuo para reduzir sequelas.
O atendimento deve ser conduzido por profissionais habilitados vinculados ao SUS, com oferta nas unidades de referência do tratamento oncológico. O texto também autoriza parcerias com universidades, clínicas-escola e organizações da sociedade civil para ampliar o acesso à reabilitação.
Por que isso é relevante
A mastectomia pode provocar dores, inchaços, limitação de movimentos e impactos emocionais. O autor da proposta destaca que a fisioterapia é essencial para prevenir complicações, recuperar autonomia e fortalecer a autoestima durante a reabilitação.
Segundo o parlamentar, o projeto busca suprir uma lacuna da rede pública, especialmente em municípios do interior, onde a oferta de reabilitação ainda é limitada.
Próximos passos
A matéria passa por cinco sessões ordinárias antes de seguir para análise das comissões responsáveis. Caso seja aprovada, a medida pode representar avanço nas políticas de atenção oncológica, alinhada aos princípios de universalidade, integralidade e equidade do SUS.
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