A Cúpula do Clima em Belém entra no segundo e último dia com discursos de representantes internacionais e sessões dedicadas à transição energética, ao Acordo de Paris, às Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e ao financiamento de ações contra a crise climática.
Mais de 70 países estão representados no encontro, o que reforça o peso diplomático da reunião prévia à COP30, prevista para ocorrer de 10 a 21 de novembro, também na capital paraense. O objetivo é fortalecer compromissos multilaterais diante da urgência ambiental.
A programação do dia começa com a chegada de autoridades à área destinada às delegações e jornalistas credenciados, seguida de nova foto oficial e da retomada dos pronunciamentos dos chefes de Estado.
Uma das sessões centrais aborda a transição energética. O Brasil defende acelerar essa mudança com critérios de justiça climática, visando à preservação das florestas e à redução das desigualdades por meio de um desenvolvimento sustentável.
Também está prevista uma sessão dedicada aos 10 anos do Acordo de Paris, às metas nacionais de redução de emissões e às fontes de financiamento para políticas climáticas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém reuniões bilaterais com líderes internacionais, como o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, reforçando a defesa de cooperação global para enfrentar impactos climáticos.
No primeiro dia do evento, Lula destacou a necessidade de ações concretas para limitar o aquecimento global, citando estudos que indicam maior dificuldade para atingir a meta de 1,5°C. Ele também participou do lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que já conta com aporte superior a US$ 5 bilhões.
Desde a adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em 1992, a missão permanece a mesma: estabilizar as emissões de gases de efeito estufa e conter os impactos ambientais globais.
















