Homem foge com bebê após agredir companheira em Sinop

Mulher de 26 anos acionou a Polícia Militar após ser agredida e ter a filha de nove meses levada pelo companheiro, que deixou a criança com vizinho.

Fonte: da Redação

Homem foge com bebê após agredir companheira em Sinop
Foto: PMMT

Um homem levou a filha de nove meses após agredir a companheira dentro da casa onde viviam, no bairro Jardim Imperial, em Sinop, na noite de ontem. A ação terminou com a bebê entregue à mãe na delegacia, enquanto o suspeito deixou o local antes da chegada da polícia.

A vítima, uma mulher de 26 anos, procurou a Polícia Militar logo após as agressões. Ela relatou que o companheiro, de 29 anos, permaneceu na residência com a criança após atacá-la fisicamente, o que aumentou a preocupação quanto ao estado da filha.

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Conforme informações repassadas no boletim de ocorrência, uma equipe policial seguiu imediatamente até o endereço para localizar o investigado e a menina. Porém, ao chegar, constatou que o homem havia fugido levando a bebê, sem informar o destino e sem qualquer contato posterior com a mãe.

Diante da situação, os policiais iniciaram buscas na região e fizeram contato telefônico com o suspeito, com autorização da mãe da criança. Foram necessárias várias tentativas de diálogo para que ele aceitasse devolver a filha. O que teria motivado a fuga após a agressão? A resposta ainda é parte do que será apurado pela investigação.

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Apesar de ter concordado com a devolução, o homem não aguardou a chegada da equipe. Quando os militares retornaram à residência, ele já havia saído novamente, deixando a bebê sob os cuidados de um vizinho. O procedimento gerou alívio imediato à mãe, mas revelou a instabilidade da situação.

Resgate da bebê e encaminhamento do caso

A criança foi levada em segurança à delegacia e entregue à mãe pela Polícia Civil. O caso, registrado em Mato Grosso, segue sob apuração para esclarecer as circunstâncias da agressão e da fuga com a bebê.

Em situações como esta, a atuação integrada entre Polícia Militar e Polícia Civil costuma ser fundamental para garantir proteção imediata às vítimas. Embora o boletim não detalhe eventuais medidas de proteção, casos de violência contra a mulher podem se enquadrar em dispositivos da legislação brasileira que asseguram amparo e medidas emergenciais.

O episódio chama atenção para o fato de a violência doméstica, muitas vezes, envolver também riscos indiretos ou diretos aos filhos. É comum que, após o primeiro atendimento, a vítima receba orientações sobre como prosseguir com o registro formal, possíveis medidas protetivas e acompanhamento.

Desdobramentos esperados

A Polícia Civil deve ouvir envolvidos e testemunhas, além de reunir elementos sobre o que ocorreu antes e depois da agressão. A tendência é que os investigadores analisem se houve outros episódios semelhantes, já que esse tipo de caso pode configurar reincidência ou padrão de comportamento do agressor.

Para mães e responsáveis que enfrentam situações de violência doméstica, buscar apoio imediato das forças de segurança é essencial. As autoridades locais reforçam que denúncias podem ser feitas diretamente à Polícia Militar ou em uma delegacia, garantindo a preservação da integridade física da vítima e de crianças envolvidas.

As informações acima foram confirmadas com base no que consta no boletim de ocorrência e nos dados repassados pelas equipes policiais que atenderam a ocorrência.

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Um criador de conteúdo apaixonado por jogos, tecnologia e notícias regionais, atua como redator no portal CenárioMT, onde produz matérias voltadas aos acontecimentos de Mato Grosso e região. Além disso, também é analista de TI e dedica parte do seu tempo livre ao desenvolvimento de jogos (game design), unindo criatividade e conhecimento técnico em seus projetos.