Cenário de endividamento preocupa em Mato Grosso

Mais de 60% dos servidores públicos estaduais possuem crédito consignado; Capital Consig reforça compromisso com transparência e segurança nas operações

Fonte: CenárioMT

Mulher sacando dinheiro do terminal da Caixa Econômica em Lucas do Rio Verde - Imagem CenárioMT
Mulher sacando dinheiro do terminal da Caixa Econômica em Lucas do Rio Verde - Imagem CenárioMT

O endividamento dos servidores públicos do Estado de Mato Grosso tem despertado crescente preocupação entre especialistas, autoridades e instituições financeiras. Levantamentos recentes indicam que cerca de 60% dos servidores estaduais possuem contratos de crédito consignado, com média de cinco contratos por pessoa — número considerado alto e que revela uma tendência de superendividamento entre o funcionalismo público.

De acordo com os dados mais recentes, mais de 20 mil servidores comprometem acima de 35% da renda mensal com parcelas de empréstimos, enquanto aproximadamente 7,8 mil destinam mais de 70% do salário para quitar dívidas, o que reduz drasticamente a capacidade de consumo e a estabilidade financeira dessas famílias.

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Especialistas em finanças públicas alertam que o aumento do endividamento compromete não apenas o orçamento individual, mas também a economia local e o equilíbrio fiscal do estado, uma vez que boa parte da renda dos servidores fica comprometida com bancos e financeiras.

Capital Consig reforça transparência e boas práticas no setor

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Capital Consig reforça compromisso com transparência em meio ao cenário de endividamento dos servidores públicos de Mato Grosso

Em meio a esse cenário desafiador, a Capital Consig, instituição com atuação consolidada no mercado de crédito consignado desde 2020, vem adotando medidas de transparência, auditoria e responsabilidade financeira em todas as suas operações.

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Atualmente, a empresa mantém 35 mil contratos ativos, firmados com cerca de 17 mil clientes em Mato Grosso. De acordo com a instituição, apenas 0,7% das operações — o equivalente a 245 contratos — apresentaram algum tipo de inconsistência, todas resolvidas de forma imediata.

Após uma auditoria externa e independente, que revisou 100% dos contratos, a Capital Consig efetuou devoluções médias de R$ 50,00 em casos de diferenças identificadas, sem qualquer contestação ou necessidade de intervenção judicial.

“Nosso compromisso é com a segurança financeira e o respeito aos servidores públicos. Atuamos com processos auditados e canais abertos de atendimento para qualquer esclarecimento necessário”, afirma a direção da Capital Consig.

A empresa reforça que atua dentro das normas do Banco Central e dos órgãos de controle, oferecendo informações claras sobre taxas, prazos e condições antes da assinatura dos contratos.

O peso do crédito consignado entre servidores

Mato Grosso possui atualmente cerca de 104 mil servidores públicos, entre ativos, aposentados e pensionistas. Desses, 62 mil possuem empréstimos consignados, sendo 37,4 mil servidores da ativa e 24,8 mil inativos, o que representa 59,68% do total.

Entre abril de 2024 e abril de 2025, mais de R$ 1,7 bilhão foram repassados a instituições financeiras consignatárias, segundo dados oficiais. O número revela a alta dependência do funcionalismo público por linhas de crédito, muitas vezes utilizadas para complementar a renda ou reorganizar dívidas anteriores.

O crédito consignado é uma modalidade que oferece juros mais baixos em comparação ao crédito pessoal comum, por conta da garantia de desconto direto na folha de pagamento. No entanto, o excesso de contratos — especialmente quando somado a renegociações sucessivas — pode transformar o benefício em armadilha, reduzindo a margem de sobrevivência do servidor e gerando dificuldades financeiras prolongadas.

Educação financeira e responsabilidade social

A educação financeira tem sido apontada como uma das ferramentas mais eficazes para reduzir o superendividamento no setor público. Especialistas defendem campanhas permanentes de conscientização, com foco em planejamento, controle de gastos e renegociação responsável de dívidas.

Empresas do setor, como a Capital Consig, têm buscado contribuir para esse processo, investindo em atendimento humanizado, canais de escuta e revisão de contratos, fortalecendo o elo de confiança com os servidores e pensionistas.

“Transparência, agilidade e ética são os pilares do nosso relacionamento com os servidores. Trabalhamos para garantir que cada cliente entenda com clareza os termos de seu contrato e tenha segurança ao contratar crédito consignado”, reforça a direção da Capital Consig.

Caminhos para conter o endividamento

O cenário atual reforça a importância de políticas públicas voltadas para a educação financeira e regulação do crédito consignado, com foco em limitar o comprometimento da renda e evitar práticas abusivas. O Estado de Mato Grosso, que movimenta um dos maiores volumes de crédito consignado do Centro-Oeste, precisa equilibrar o acesso ao crédito com a sustentabilidade financeira dos servidores.

Enquanto isso, iniciativas de transparência e auditoria, como as implementadas pela Capital Consig, mostram que é possível construir um mercado de crédito mais ético, responsável e confiável, mesmo em meio a um contexto de alta inadimplência e endividamento crescente.

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