Uma ocorrência de violência doméstica mobilizou a Guarda Civil Municipal (GCM) de Lucas do Rio Verde, na noite deste domingo (12), na Rua Diamantino, Bairro Jardim das Palmeiras. A ação resultou na prisão do homem, acusado de ameaçar de morte sua ex-companheira e de esconder drogas na residência onde ambos viviam.
De acordo com informações da GCM, a guarnição da viatura VTR-05, composta pelos agentes Júnior Luiz, Jaire e Lucena, foi acionada por volta das 18h30 via número de emergência 153. Ao chegar ao local, a equipe encontrou a vítima em frente à casa, bastante abalada, aguardando ajuda.
Em relato aos agentes, a mulher informou que havia se separado recentemente do suspeito, mas, por dificuldades financeiras, ambos ainda compartilhavam o mesmo imóvel temporariamente. Segundo a mulher, o ex-companheiro estava ingerindo bebidas alcoólicas com amigos quando começou a ameaçá-la, dizendo que ela “só voltaria para casa por cima do seu cadáver” caso saísse para a igreja.
A vítima também relatou que o suspeito seria integrante de uma facção criminosa e que, naquele dia, chegou a afirmar que outros membros do grupo levariam uma arma até o local para matá-la. O ex-marido ainda teria ameaçado atirar contra a mulher e sua filha de 15 anos, advertindo que “encheria ambas de bala” se a polícia fosse acionada.
Durante as buscas autorizadas pela vítima, os agentes localizaram 14 porções de substância análoga à maconha, embaladas individualmente em um pote sobre o telhado da casa — indício de tráfico de drogas.
A mulher apresentou aos guardas prints de conversas nas quais o suspeito dizia já ter efetuado disparos de arma de fogo contra uma pessoa em Rondônia, o que reforçou seu histórico de violência. Ela relatou ainda que, na semana anterior, o investigado, sob efeito de drogas, a empurrou sobre a cama e rasgou sua calça em um ato de intimidação.
Diante dos fatos, a vítima manifestou o desejo de representar criminalmente contra o ex-companheiro e informou que solicitará medida protetiva de urgência. O agressor foi informado de seus direitos constitucionais e conduzido à Delegacia de Polícia Judiciária Civil, onde ficou à disposição da Justiça.