O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) voltou a cobrar que a Eletrobras acelere o conserto dos drenos com falhas na usina hidrelétrica de Colíder, no norte de Mato Grosso. A declaração foi feita durante sessão plenária da Assembleia Legislativa (ALMT), nesta quarta-feira (8).
Segundo o parlamentar, a empresa confirmou por meio de ofício enviado à Câmara Setorial Temática, presidida por ele, que iniciou a reparação dos quatro drenos defeituosos após concluir o diagnóstico técnico da estrutura. Desde 29 de setembro, equipes trabalham na aplicação de argamassa coloidal nos vazios da barragem para restabelecer a funcionalidade e garantir a segurança do empreendimento.
De acordo com a Eletrobras, o processo tem caráter preventivo e corretivo e segue padrões de segurança e monitoramento. A companhia assegurou que a usina permanece estável e em operação, com acompanhamento de especialistas nacionais e internacionais.
Deputado cobra indenizações e transparência
Durante o pronunciamento, Guimarães defendeu que a empresa também compense os municípios afetados pelo rebaixamento do reservatório artificial — entre eles, Colíder, Cláudia, Itaúba e Nova Canaã do Norte. O esvaziamento parcial, adotado em agosto após a detecção das falhas, expôs áreas do Rio Teles Pires, provocando impactos ambientais e econômicos estimados em R$ 100 milhões, conforme o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).
“Queremos não apenas o reparo da barragem, mas também a reparação dos danos sociais, ambientais e econômicos causados às cidades atingidas”, afirmou o deputado, acrescentando que pretende reunir prefeitos das localidades para discutir medidas conjuntas.
Compromisso com a segurança
Em nota, a Eletrobras reiterou o compromisso com a transparência e a segurança operacional. A empresa destacou que a intervenção em curso é acompanhada por técnicos de notório saber e seguirá durante o mês de outubro.
Guimarães, por sua vez, cobrou que as informações sejam constantemente atualizadas e que o cronograma avance antes do período de chuvas. “Esperamos que o fluxo de água volte ao normal o quanto antes, garantindo segurança e estabilidade à região”, disse.
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