As obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá (MT) seguem em ritmo acelerado, segundo avaliação do deputado estadual Diego Guimarães, que participou de uma fiscalização conjunta com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) na Avenida do CPA.
Avanço das obras e impactos
O parlamentar destacou que, embora o projeto represente avanços importantes para a mobilidade urbana, os trabalhos têm gerado transtornos significativos no tráfego. Os congestionamentos se intensificam nos horários de pico em bairros como CPA e Coxipó, além das avenidas Beira Rio e Fernando Corrêa da Costa.
De acordo com Diego Guimarães, a prioridade deve ser garantir a conclusão da obra no menor tempo possível, evitando que os atrasos ampliem os prejuízos à população. O BRT substitui o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que nunca foi concluído desde a Copa de 2014, e recebeu investimento estimado em R$ 468 milhões.
Histórico de atrasos
Apesar do andamento atual, o projeto sofreu atrasos em função de gestões passadas da Prefeitura de Cuiabá e da atuação da empreiteira responsável. O deputado afirmou que seguirá acompanhando de perto a execução, cobrando que o cronograma seja cumprido.
Proposta de teletrabalho
Para amenizar os efeitos dos congestionamentos durante as obras, Diego Guimarães sugeriu ao Governo de Mato Grosso que autorize servidores públicos a adotarem o teletrabalho ou expedientes em horários alternativos. A medida, segundo ele, poderia reduzir o fluxo nas vias mais críticas, como a Avenida Miguel Sutil e a Avenida do CPA.
“Boa parte do trânsito é causada pela movimentação dos servidores públicos em horários de entrada e saída do expediente. Hoje a tecnologia permite o home office, como já ocorreu durante a pandemia. Isso ajudaria a desafogar a cidade nesse período mais crítico”, argumentou o parlamentar.
Tempo perdido no trânsito
Guimarães ainda ressaltou que o tempo gasto em congestionamentos representa perdas pessoais e familiares para os servidores. Segundo ele, deslocamentos que chegam a ultrapassar uma hora impactam a qualidade de vida e poderiam ser revertidos em atividades de estudo, lazer ou convívio com a família.
O debate sobre o BRT em Cuiabá segue no centro das discussões sobre mobilidade urbana, com atenção especial às medidas que possam reduzir os impactos no cotidiano dos cidadãos.
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