A Vigilância Sanitária de Várzea Grande alerta a população e os estabelecimentos comerciais sobre os riscos à saúde causados pelo consumo de bebidas produzidas em fábricas clandestinas. Fabricados sem autorização dos órgãos competentes, esses produtos não passam por controle de qualidade e podem representar graves ameaças à vida do munícipe.
O superintendente da Vigilância em Saúde, Carlos Valadares, alerta sobre o perigo da presença de contaminantes químicos, como metanol e solventes industriais, além da contaminação por bactérias e fungos devido à falta de higienização, em bebe idas feitas em ambientes clandestinos. “Em alguns casos há presença de aditivos e corantes proibidos em concentrações perigosas, além da ausência de rotulagem com informações de validade, procedência e composição duvidosa”, orienta.
De acordo o superintendente, o consumo dessas bebidas pode provocar intoxicação aguda, cegueira, falência hepática, neurológica e até a morte. Situações semelhantes já foram registradas em São Paulo, onde pessoas foram hospitalizadas após consumir bebidas contaminadas com metanol. Parte dos casos resultou em mortes e outros em sequelas permanentes, como a perda da visão.
Penalidades
Segundo Leonardo Carneiro, coordenador da Vigilância Sanitária de Várzea Grande, produzir ou vender bebidas sem registro e fora das normas sanitárias é crime previsto no Código Penal (artigo 273). “Nesses casos cabe multa, interdição de estabelecimento, apreensão dos produtos e processos civis e criminais”, enfatiza o coordenador.
Orientações
O superintendente orienta que os consumidores nunca comprem bebidas de procedência duvidosa ou vendidas informalmente. É fundamental verificar se o rótulo apresenta registro no Ministério da Agricultura ou Anvisa, razão social, CNPJ do fabricante, data de validade e número do lote.
Denúncias de atividades suspeitas podem ser feitas anonimamente à Vigilância Sanitária pelo telefone (65) 98464-5062 e e-mail: [email protected] ou à Polícia Civil.
Ações de fiscalização
A Vigilância Sanitária realiza fiscalizações frequentes, em parceria com a Polícia Militar, Procon, Ministério Público e Receita Estadual, para apreender bebidas irregulares e garantir que apenas produtos seguros cheguem ao consumidor.