Coragem de Filhos salva vidas: Filhos impedem Feminicídio em duas cidades de Mato Grosso

Fonte: CenárioMT

Feminicídio em MT: O perigo do silêncio das mulheres
Imagem ilustrativa

Em um intervalo de menos de 24 horas, o estado de Mato Grosso registrou dois episódios chocantes de violência doméstica, onde a vida de duas mulheres foi salva pela intervenção decisiva de seus filhos. Os casos, que envolveram tentativas de feminicídio, ocorreram na madrugada deste domingo (5) nas cidades de Cáceres e Sinop.

Tentativa de estrangulamento em Cáceres

O primeiro caso foi registrado em Cáceres (a 217 km de Cuiabá) por volta da 1h10 da manhã.

Uma mulher de 45 anos foi violentamente agredida pelo seu companheiro, um homem de 51 anos que estava alcoolizado. A situação escalou para uma tentativa de homicídio quando o suspeito tentou enforcar a vítima e proferiu ameaças de morte contra todos que estavam na residência.

A agressão só não terminou em tragédia graças à intervenção do filho da vítima, de 17 anos, que conseguiu impedir o crime. O agressor foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

Ataque com fio em Sinop

Horas depois, por volta das 5h55 da manhã, em Sinop (a 500 km de Cuiabá), outra mulher foi vítima de uma tentativa de feminicídio.

A vítima, de 43 anos, foi surpreendida pelo marido ao retornar para sua casa no bairro Jardim Paulista. O suspeito, que havia passado a noite fora, voltou em posse de um fio e tentou enforcar a esposa.

Mais uma vez, a vida da mulher foi salva pela interferência do filho, que conseguiu fazer com que o agressor soltasse o objeto. Apesar da intervenção, o homem ainda desferiu socos e continuou proferindo ameaças de morte contra a vítima.

Após o ataque, o suspeito fugiu em um veículo Gol preto e não havia sido localizado pela polícia até o fechamento do boletim de ocorrência.

Os dois episódios reforçam o papel crucial das testemunhas — neste caso, os próprios filhos — na interrupção do ciclo de violência doméstica em Mato Grosso.


Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência doméstica, denuncie. Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou 190 (Polícia Militar).