PM confessa descarte de arma em rio no Pará após assassinato em Várzea Grande

Soldado da PM foi preso após 10 dias foragido e admitiu ter jogado revólver usado no crime em um rio no Pará.

Fonte: CenárioMT

PM confessa descarte de arma em rio no Pará após assassinato em Várzea Grande
Foto: PMMT

O soldado da Polícia Militar Raylton Mourão foi preso em Várzea Grande, Mato Grosso, no domingo (21 de setembro), após 10 dias foragido. Ele é investigado pelo assassinato da personal trainer Rozeli Nunes, de 33 anos, ocorrido no último dia 11 de setembro, no bairro Canelas.

Segundo depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Mourão afirmou que descartou o revólver calibre 38 utilizado no crime em um rio no estado do Pará, onde teria permanecido escondido por alguns dias. A informação foi divulgada pelo delegado responsável pelas investigações durante coletiva de imprensa na terça-feira (23 de setembro).

Rozeli Nunes foi morta com seis tiros na manhã do dia 11 de setembro, enquanto saía de casa para trabalhar em Várzea Grande. A motivação do crime está ligada a um processo judicial que a vítima movia contra o policial e sua esposa, relacionado a um acidente de trânsito envolvendo um veículo da empresa do casal.

Embora o PM tenha afirmado ter ido ao Pará, a polícia acredita que a arma pode não ter sido realmente descartada lá. “Ele confessou o crime e explicou que a motivação é a disputa judicial. Ele disse que foi ao Pará jogar a arma e que passou alguns dias lá, mas não acreditamos nisso”, declarou a autoridade policial. Mourão também disse que não sabe o paradeiro da motocicleta utilizada na execução, enquanto a arma, segundo ele, teria sido jogada no rio.

Atualmente, a DHPP segue em busca do comparsa do policial, que aparece nas imagens de câmeras de segurança conduzindo a moto usada no assassinato.