A Virada Sustentável chega à 15ª edição em São Paulo entre os dias 17 e 21 de setembro, consolidando-se como o maior festival de sustentabilidade da América Latina. O evento, realizado em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, marca também os 15 anos de trajetória do projeto, que já contabiliza 55 edições em diferentes cidades.
A programação descentralizada ocupa diversos espaços da capital paulista, com instalações artísticas, oficinas, feiras, cinema, exposições, debates e apresentações musicais. No Centro Cultural São Paulo, destaque para a exposição de Araquém Alcântara, pioneiro da fotografia de natureza no país, além de show da cantora Mariana Aydar e sessão do filme “A Melhor Mãe do Mundo”, de Anna Muylaert.
O Fórum Virada Sustentável reúne nomes de referência como Maria Beatriz Nogueira (Acnur/ONU), Rodrigo Perpétuo (ICLEI América do Sul) e Kamila Camilo, fundadora do Instituto Oya. As discussões abordam sociedade, meio ambiente, cidades e economia.
Entre as instalações artísticas confirmadas estão obras de Lixomania, Oxil e SpParis, que questionam consumo e resíduos, incluindo uma crítica à indústria da fast fashion. Já no Masp e na Casa das Rosas, atividades reforçam a pauta indígena, com rodas de conversa e apresentações culturais de diferentes povos.
Outro destaque é a exposição “Ruínas da Floresta”, do fotógrafo Rafael Vilela, na Terra Indígena Jaraguá, além da instalação “Capivaras”, escultura inflável de quatro metros criada por Eduardo Baum, na ciclovia do Rio Pinheiros.
A edição também conta com um mural de 195,5 metros quadrados criado pelo ativista Mundano na Rua Jaceguai, em homenagem às catadoras e catadores de recicláveis. Produzida com cinzas de áreas queimadas e argilas do Pará, a obra se soma ao caráter de reflexão e engajamento social do festival.
Com atividades espalhadas por parques, unidades de saúde, centros educacionais e espaços do Sesc, a Virada Sustentável amplia sua presença e segue para o Rio de Janeiro em outubro, com nova programação.