O Mato Grosso registrou avanços significativos no setor mineral, reconhecidos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). Entre 2023 e 2024, a arrecadação estadual teve um salto de R$ 84 milhões, resultado da cobrança da Taxa de Fiscalização da Receita Mineral (TFRM) e da gestão da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
De acordo com o conselheiro Antonio Joaquim, relator da auditoria, o fortalecimento da fiscalização e a implementação de sistemas modernos pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) transformaram recomendações do órgão em ações efetivas, consolidando um modelo de governança eficiente e sustentável.
O secretário adjunto de Mineração, Paulo Leite, reforçou que a atuação dentro da legalidade garante segurança jurídica, atraindo investimentos e ampliando os projetos estruturados. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que o cenário atual é de otimismo, com previsão de US$ 1,3 bilhão em investimentos até 2029, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Entre as medidas de destaque estão a contratação de equipes técnicas, capacitação de servidores, parcerias com a Agência Nacional de Mineração (ANM), além da modernização do monitoramento por plataformas georreferenciadas. Como reflexo, a distribuição da CFEM passou de 33 para 68 municípios entre 2020 e 2024, um aumento de 64,7%. No primeiro semestre de 2025, a arrecadação chegou a R$ 70 milhões, 32% acima do mesmo período do ano anterior.
 
     
     
     
     
     
							














 



