O setor de serviços alcançou a marca histórica de 15,2 milhões de trabalhadores em 2023, refletindo um aumento de 7,1% em relação aos 14,2 milhões registrados no ano anterior.
Em comparação com 2019, antes da pandemia de covid-19, o crescimento foi de 18,3%, adicionando 2,4 milhões de empregos ao setor.
Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços do IBGE, divulgada em 27 de agosto de 2025, e abrangem atividades como alojamento, alimentação, transporte, comunicação, turismo, cultura e reparo de veículos, excluindo o setor financeiro.
Empregados
Das 34 atividades analisadas, cinco concentram 47% dos empregos: serviços de alimentação (1,8 milhão de empregos), serviços técnico-profissionais, serviços para edifícios e paisagismo, serviços de escritórios e transporte de cargas.
Salários
Em 2023, 1,7 milhão de empresas do setor pagaram R$ 592,5 bilhões em salários e remunerações, correspondendo a uma média de 2,3 salários mínimos por funcionário. Entre os segmentos, destacam-se serviços de informação e comunicação (4,7 s.m.), outras atividades de serviços (3,6 s.m.) e transporte e correios (2,8 s.m.).
Os salários mais altos foram pagos em São Paulo (2,8 s.m.), Rio de Janeiro (2,5 s.m.) e Distrito Federal (2,4 s.m.), enquanto os menores foram observados no Acre, Roraima e Piauí (1,4 s.m.).
Receitas
O setor registrou receita bruta de R$ 3,4 trilhões, com São Paulo representando 45% do total, seguido pelo Rio de Janeiro (10%) e Minas Gerais (7,8%). O segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares liderou a participação na receita líquida com 29,2%, superando transportes e correios (28,1%).
Pesquisa mensal
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE acompanha mensalmente o desempenho do setor, sem detalhar empregos e remuneração. No primeiro semestre de 2025, o setor apresentou expansão de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024.
