Nos últimos anos, a rotina de trabalho mudou bastante, e com a tecnologia facilitando o trabalho remoto, muitas empresas precisaram criar regras claras de retorno ao escritório. Mas engana-se quem acha que dá para escapar fácil das políticas de RTO!
Segundo um levantamento da CBRE, que entrevistou 184 empresas, 69% estão monitorando se os funcionários cumprem a frequência exigida, um salto grande em relação aos 45% do ano passado. E mesmo com a média de presença exigida sendo 3,2 dias por semana, a presença real gira em torno de 2,9 dias, caindo para 2,5 em empresas com mais de 10 mil colaboradores.
Além disso, a aplicação das regras dobrou: 37% das empresas dizem que estão reforçando a política de presença mais rigorosamente, contra 17% no ano anterior. Essas medidas buscam garantir que ninguém abuse do trabalho remoto, mantendo o equilíbrio entre equipes.
Mas nem tudo é tão simples. Algumas empresas, como Dell, Amazon, Google e Meta, monitoram o uso de VPN e o registro de crachás. TikTok, por exemplo, criou um app interno para acompanhar quem não comparece ao escritório e entrar em contato com o funcionário. E em alguns casos, o não cumprimento pode impactar bônus ou promoções.
Apesar das críticas de alguns colaboradores sobre falta de confiança, outras empresas usam o modelo híbrido como vantagem competitiva na contratação e retenção de talentos.
O cenário mostra que, entre a flexibilização do trabalho e a necessidade de regras claras, as políticas de RTO vieram para ficar, exigindo atenção de todos para manter a produtividade e a confiança mútua.
Concluindo, a adaptação ao modelo híbrido envolve tanto a liberdade do trabalho remoto quanto a responsabilidade de cumprir as regras do escritório. Saber equilibrar esses dois lados é essencial para empresas e funcionários prosperarem nesse novo jeito de trabalhar.
