Operação Shamar prende 387 suspeitos de feminicídio e violência doméstica

Desde o início de agosto, a Operação Shamar já atendeu mais de 2,5 mil vítimas e solicitou centenas de medidas protetivas em todo o país.

Fonte: CenárioMT

Brasília (DF), 07/08/2025 - Agosto Lilás: Operação Shamar realiza ações integradas de enfrentamento à violência contra as mulheres. Foto: Ministério das Mulheres/Divulgação
Foto: Ministério das Mulheres/Divulgagação

A Operação Shamar, ação nacional do governo federal contra a violência contra a mulher, já resultou na prisão de 387 suspeitos de feminicídio e violência doméstica entre 1º e 7 de agosto. No mesmo período, mais de 2.500 vítimas receberam atendimento e foram solicitadas 314 medidas protetivas de urgência.

A operação mobiliza 16.508 agentes de segurança em todo o território nacional e tem duração prevista até 4 de setembro.

O “Dia D” da mobilização, realizado em 7 de agosto, marcou também o aniversário de 19 anos da Lei Maria da Penha, marco legal de combate à violência de gênero.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou que o investimento total da operação foi de R$ 2 milhões, aplicados no deslocamento de policiais civis e militares para cumprimento de mandados de prisão e busca, especialmente em locais sem delegacia especializada.

Além das ações de repressão, o recurso possibilitou iniciativas educativas de prevenção, como palestras e distribuição de materiais informativos, alcançando 382 mil pessoas.

A operação é coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), com a participação de todos os 26 estados e do Distrito Federal, abrangendo 335 municípios.

Atuação em São Paulo

Na mesma data, a Polícia Civil de São Paulo realizou uma ação integrada para cumprir centenas de mandados contra agressores, reforçando o compromisso no combate à violência doméstica.

“A operação é uma resposta da Polícia Civil aos crimes de violência doméstica. Estamos unindo forças para mostrar que a mulher não está sozinha e que o estado está ao seu lado para protegê-la”, afirmou a delegada Adriana Liporoni, coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher em São Paulo.

Canais de denúncia

O Ministério da Justiça orienta que denúncias de violência contra a mulher sejam feitas em delegacias especializadas ou pelos telefones 190 e 180, este último também disponível via WhatsApp para atendimento imediato.

Gabriela Cordeiro Revirth, independente jornalista e escritora, é uma pesquisadora apaixonada de astrologia, filmes, curiosidades. Ela escreve diariamente para o Portal de Notícias CenárioMT para partilhar as suas descobertas e orientar outras pessoas sobre esses assuntos. A autora está sempre à procura de novas descobertas para se manter atualizada.