Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal, faleceu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, em decorrência do Parkinson. A informação foi confirmada pela família do cantor, que destacou que ele estava cercado por seus entes queridos no momento da morte.
Em nota oficial, os familiares afirmaram: “É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que comunicamos que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor”.
A despedida de Ozzy dos palcos ocorreu há apenas duas semanas, durante um grande evento realizado em Birmingham, Inglaterra. O show marcou também a aposentadoria definitiva do Black Sabbath. Diante de 45 mil pessoas no estádio e cerca de 150 mil espectadores online, bandas como Metallica, Guns N’ Roses, Pantera, Slayer e Gojira prestaram homenagens ao grupo britânico que revolucionou o rock.
Na última apresentação, Ozzy subiu ao palco sentado em um trono preto e interpretou quatro clássicos: War Pigs, N.I.B, Iron Man e Paranoid. A performance foi marcada por emoção e simbolizou o encerramento de uma das carreiras mais marcantes da música.
Ozzy iniciou sua trajetória com o álbum homônimo do Black Sabbath, lançado em 1969. A banda estabeleceu as bases do heavy metal, influenciando gerações inteiras. Após oito álbuns com o grupo, o cantor seguiu carreira solo e lançou Blizzard Of Ozz, obra que rendeu sucessos como Crazy Train e Mr. Crowley.
Durante sua carreira solo, Osbourne lançou 13 álbuns e, em 2013, reuniu-se com o Black Sabbath para gravar o disco 13. Além da música, tornou-se figura pop com reality shows, participações em filmes e momentos polêmicos – como quando arrancou a cabeça de um morcego no palco, acreditando que fosse de brinquedo.
Conhecido pela personalidade excêntrica, o músico combinava a imagem sombria com gestos afetuosos aos fãs, como o tradicional “Deus abençoe vocês todos!” ao final de seus shows. Ozzy Osbourne viveu intensamente e tornou-se um ícone cultural que ultrapassou os limites do rock.
Com sua partida, encerra-se uma era. Ozzy não apenas moldou um gênero musical, mas tornou-se símbolo da rebeldia, do excesso e da paixão pelo palco.