Segundo o comunicado, usuários que adquiriram filmes ou episódios antes da mudança continuarão tendo acesso ao conteúdo comprado por meio de suas contas pessoais. No entanto, a Microsoft informou que não haverá reembolsos relacionados a essa transição.
Streaming assume protagonismo na plataforma
Com a desativação da venda direta de conteúdos audiovisuais, a Microsoft sugere aos usuários que utilizem os aplicativos de streaming disponíveis nos consoles Xbox e no sistema Windows, como Netflix, Prime Video, Disney+ e outros. A medida reforça uma mudança de posicionamento da empresa em relação ao consumo de mídia digital.
Embora não tenha sido fornecida uma justificativa oficial, especialistas em tecnologia apontam que a demanda por vendas unitárias de filmes e séries vem caindo nos últimos anos, em função do crescimento acelerado dos serviços por assinatura.
Apple e Google também descontinuaram o serviço
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A Microsoft não é a única gigante do setor a adotar essa estratégia. Plataformas como a Apple TV e o Google TV também deixaram de permitir a compra de conteúdo audiovisual em seus ecossistemas. As empresas têm investido cada vez mais em modelos baseados em assinatura ou aluguel por tempo limitado.
Até o momento, nenhuma das companhias envolvidas removeu conteúdos comprados anteriormente por seus usuários. No entanto, a medida reacende o debate sobre a propriedade digital e os limites do acesso permanente ao conteúdo adquirido online.
Precedente polêmico: o caso do jogo The Crew
A preocupação em torno do acesso contínuo a produtos digitais se intensificou após a recente polêmica envolvendo o jogo The Crew. Em decisão controversa, a Ubisoft removeu o título das contas de usuários que o haviam comprado, citando o fim do suporte aos servidores como justificativa.
Esse tipo de ação levanta questionamentos sobre os direitos dos consumidores no ambiente digital e evidencia a necessidade de maior transparência nas políticas de licenciamento e venda online.