A Transpetro inaugurou sua segunda usina solar no Terminal de Belém, local que sediará a COP-30, conferência global sobre mudanças climáticas. A estrutura, voltada à sustentabilidade, tem capacidade para atender integralmente o consumo energético da unidade e permitirá uma redução de até 40% na captação de água doce.
Com investimento de R$ 3,2 milhões, a planta integra o projeto Terminal + Sustentável, que adota medidas para minimizar a pegada de carbono e promover a preservação ambiental. A iniciativa consolida o terminal paraense como modelo dentro do Sistema Petrobras.
De acordo com o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, essa é a segunda unidade da empresa a operar exclusivamente com energia solar própria — a primeira foi implantada em Guarulhos (SP). Bacci destacou que a sustentabilidade tem papel central nas decisões estratégicas da companhia, e que o lançamento da planta em Belém reforça esse compromisso.
Com 300 kW de capacidade instalada, a usina pode abastecer o equivalente ao consumo anual de 80 residências. A expectativa é reduzir a emissão de 30 toneladas de gases do efeito estufa por ano, além de gerar economia anual de R$ 400 mil na conta de energia elétrica.
Dados da Aneel revelam que Belém conta com apenas 38 indústrias registradas na modalidade de micro e minigeração distribuída, o que torna o projeto da Transpetro ainda mais relevante no cenário energético local.
Outras ações sustentáveis incluem a instalação de um sistema de captação de água da chuva, capaz de reaproveitar até 3.600 m³ por ano. Até outubro, o terminal também passará a utilizar água pluvial da bacia de contenção de GLP, com expectativa de economizar mais 1.300 m³ de água tratada anualmente.
Segundo Márcio Guimarães, diretor de Dutos e Terminais da empresa, a ação evidencia o papel da Transpetro na promoção de transformações ambientais positivas. Ele reforçou que o Terminal + Sustentável busca ampliar o uso racional de recursos naturais e fortalecer práticas de reúso e reaproveitamento de água.
