Mato Grosso registrou uma economia de R$ 338 milhões em 2024 graças ao trabalho da Controladoria Geral do Estado (CGE). Segundo relatório divulgado, foram 215 ações executadas em secretarias e autarquias estaduais, com avanços na integridade, na eficiência administrativa e na governança.
As iniciativas se dividiram em dez categorias de benefícios financeiros, com destaque para 76 ações de melhoria na eficiência operacional e otimização de processos, 49 focadas em prevenir e identificar irregularidades e 31 voltadas ao aperfeiçoamento dos sistemas de controle.
Em termos de impacto financeiro, seis áreas concentraram a maior parte dos resultados. A Secretaria Adjunta Executiva e de Ações Estratégicas liderou com R$ 217 milhões em economia, seguida pela Secretaria Adjunta de Auditoria e Controle, com R$ 70,7 milhões, e pela Secretaria Adjunta de Corregedoria, com R$ 50,3 milhões em benefícios.
O relatório também ressalta benefícios qualitativos, como a atuação da Secretaria Adjunta de Ouvidoria em 24 ações ligadas a governança pública, participação social, gestão de riscos, capacitação, transparência e acesso à informação — fatores que reforçam a confiança social sem valores monetários diretos.
Entre os órgãos beneficiados estão Casa Civil, Desenvolve MT, Indea, Intermat, Metamat, MTI, Sefaz, Seduc, Ses, Seplag, Sema e Sesp, com melhorias que vão de processos internos a serviços oferecidos ao cidadão.
O foco principal esteve na eficiência operacional e no combate a práticas ilícitas, que juntos somaram 126 ações em 2024. Esses esforços contribuíram para reduzir custos e fortalecer mecanismos de prevenção e detecção de irregularidades, consolidando o controle interno como ferramenta essencial para uma administração pública mais eficiente e confiável.

















