As delegacias e gerências da Diretoria de Atividades Especiais (DAE) da Polícia Civil de Mato Grosso superaram as metas de desempenho no primeiro semestre de 2025, com destaque para a intensificação das ações contra o crime organizado.
Entre janeiro e junho, oito unidades especializadas da DAE executaram operações que resultaram no bloqueio de aproximadamente R$ 250 milhões em bens e valores vinculados a organizações criminosas. O valor representa um crescimento de 330% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram bloqueados cerca de R$ 58 milhões.
Esse avanço evidencia a eficiência das investigações e o comprometimento da Polícia Civil na descapitalização de facções criminosas atuantes no estado. Além disso, o montante de dinheiro em espécie apreendido também aumentou de forma significativa: quase R$ 753 mil nos primeiros seis meses deste ano, ante R$ 100 mil em todo o ano passado.
As unidades da DAE protocolaram cerca de 400 representações judiciais no semestre, um aumento de 75% em relação às 230 registradas no mesmo período de 2024. Houve também um crescimento de 13% na instauração de inquéritos e de 41% nos procedimentos de auto de investigação preliminar (AIP), apontando para maior agilidade e aprofundamento das apurações.
No total, 73 operações policiais foram deflagradas, abrangendo crimes como organização criminosa, roubo e furto a instituições financeiras, crimes fazendários, corrupção, tráfico de drogas, infrações ambientais e cumprimento de mandados judiciais.
Segundo o diretor da DAE, Cláudio Alvares Sant’Ana, os resultados refletem um trabalho estratégico baseado na análise de dados anteriores e no planejamento focado em aprimorar as atividades investigativas. “Houve uma união de esforços entre gestão e delegados titulares, com apoio das equipes, para alcançar investigações mais eficazes”, afirmou.
A DAE reúne diversas gerências e delegacias especializadas, incluindo Combate ao Crime Organizado (GCCO), Polinter e Capturas, Crimes Fazendários e Recuperação de Ativos, Meio Ambiente (DEMA), Repressão a Narcóticos (DENARC), Crimes Informáticos (DRCI), Corrupção (DECCOR) e Crime Organizado (DRACO), além de coordenar operações especiais e interestaduais.