Tribunal de Contas de Mato Grosso debate soluções para destravar recursos de abrigos de idosos

Durante a visita, o conselheiro Antonio Joaquim destacou a urgência de aprimorar as normas que regulamentam os repasses públicos.

Fonte: CENÁRIOMT

Tribunal de Contas de Mato Grosso debate solucoes para destravar recursos de abrigos de idosos
Tribunal de Contas de Mato Grosso debate soluções para destravar recursos de abrigos de idosos

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) está engajado na busca por soluções para os entraves burocráticos que impedem a destinação de recursos essenciais a instituições como o Abrigo Bom Jesus e outras Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no estado.

O tema foi central em uma visita à entidade nesta quinta-feira (10), que contou com a presença do presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, e do conselheiro Antonio Joaquim, entre outras autoridades.

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A iniciativa atendeu a um pedido da presidente do abrigo, Márcia Ferreira, que já havia levado a demanda à Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social (COPSPAS) do TCE-MT, presidida pelo conselheiro Guilherme Antonio Maluf.

Uma das alternativas em estudo para resolver o problema é a criação de uma mesa técnica, que terá a incumbência de identificar o caminho técnico-jurídico para desburocratizar os repasses a essas instituições.

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Burocracia afeta atendimento à saúde dos idosos em Mato Grosso

Durante a visita, o conselheiro Antonio Joaquim destacou a urgência de aprimorar as normas que regulamentam os repasses públicos. “Por que emendas parlamentares da saúde não podem ser executadas por entidades como o Abrigo Bom Jesus, que lida diretamente com idosos doentes e acamados? Essa burocracia precisa ser vencida com responsabilidade e diálogo institucional”, questionou.

Márcia Ferreira, presidente do abrigo, detalhou como esse tipo de impasse afeta diretamente a sustentabilidade da instituição. Segundo ela, a impossibilidade de usar emendas da saúde impede a contratação de profissionais como nutricionistas e enfermeiros, ou até mesmo a compra de insumos básicos como balões de oxigênio. “Podemos comprar outras coisas, mas não cuidar da saúde dos idosos. Isso é uma contradição que precisa acabar. A presença do TCE é um passo fundamental para isso”, afirmou.

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Graduada na Faculdade La Salle na cidade de Lucas do Rio Verde - MT, estagiou na Secretaria de Educação do município na área de ensino. Atualmente, exerce a função de repórter e redatora no portal CenárioMT, editoria Mundo, Mato Grosso e Cidadania.