O mutirão Agora tem Especialistas Dia-E promoveu mais de 1,1 mil cirurgias em um único dia em 24 estados brasileiros, alcançando 45 hospitais universitários federais administrados pela Ebserh em parceria com os ministérios da Saúde e da Educação. Além das cirurgias, foram realizados cerca de 10 mil procedimentos, consultas e exames especializados.
O objetivo principal é diminuir o tempo de espera na rede pública, com prioridade para pacientes oncológicos. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o câncer demanda agilidade no diagnóstico e na cirurgia, pois tempo é fator decisivo para a vida do paciente.
Padilha destacou também outras prioridades, como ginecologia, oftalmologia, ortopedia e otorrinolaringologia, áreas com filas extensas e alto impacto na qualidade de vida da população. Em visita ao Hospital Gaffrée e Guinle, no Rio de Janeiro, ele defendeu a continuidade dos mutirões e a ampliação dos atendimentos com um terceiro turno, inclusive aos finais de semana.
Arthur Chioro, presidente da Ebserh, informou que, desde março, já foram realizadas 89 mil cirurgias em ações anteriores, e novos mutirões Dia-E estão previstos para setembro e dezembro. Ele ressaltou que a iniciativa fortalece o SUS ao mesmo tempo em que forma novos profissionais de saúde por meio da atuação de residentes em hospitais universitários.
A secretária de Saúde do Rio de Janeiro, Claudia Mello, celebrou a parceria entre as esferas federal e estadual, destacando que o mutirão ajuda a reduzir filas internas e amplia o acesso para novos pacientes. A ação foi considerada um passo importante para melhorar o atendimento em todo o país, integrando ensino, pesquisa e assistência à população.
Durante o sábado, o ministro visitou também o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Fundão, e a maternidade Paulino Werneck, onde, ao lado da primeira-dama Janja Lula da Silva e da ministra Anielle Franco, anunciou medidas específicas para reforçar a saúde da mulher.