Em suas palavras, a Sony decidiu seguir com o modelo tradicional de jogos com execução local, ou seja, instalados diretamente no console. Nishino explicou que, assim como um carro que ainda precisa de estradas asfaltadas, a experiência de jogo depende de uma boa conexão — e como nem todos os jogadores têm acesso à internet estável, uma transição completa para a nuvem ainda não é viável.
Até o momento, a empresa japonesa não divulgou detalhes sobre as especificações técnicas, design ou recursos exclusivos do futuro PS6. No entanto, documentos técnicos da Microsoft e da Activision Blizzard apontam que o lançamento não deve ocorrer antes de 2028, respeitando o ciclo tradicional de sete anos entre plataformas da marca. Para referência: o PlayStation 4 foi lançado em 2013, e o PS5 chegou ao mercado em 2020.
A abordagem da Sony mostra que, assim como um arquiteto que constrói uma casa sólida antes de decorar com tecnologia futurista, a empresa quer garantir uma base estável antes de apostar 100% na computação em nuvem.
Enquanto isso, o mercado continua aquecido. Recentemente, o estúdio polonês CD Projekt RED apresentou um trailer de nove minutos do aguardado The Witcher 4, desenvolvido no poderoso motor gráfico Unreal Engine 5. A demonstração foi exibida rodando em um PlayStation 5 padrão, e o lançamento do título é previsto apenas para 2027.
