Com absorção foliar superior, menor impacto ambiental e alto retorno por hectare, inovação fortalece o agro brasileiro
Produtores rurais do Mato Grosso estão diante de uma nova fase na adubação foliar. Uma tecnologia internacional de nanofertilizantes líquidos acaba de ser introduzida no Brasil, oferecendo soluções inovadoras para aumentar a produtividade, reduzir custos com insumos e minimizar impactos ambientais.
O que são os nanofertilizantes?
Ao contrário dos fertilizantes foliares convencionais, essa nova geração de fertilizantes utiliza nanoestruturas bioencapsuladas com tamanho entre 1 e 100 nanômetros — mil vezes menores que um fio de cabelo. Essa característica permite uma absorção foliar superior a 90% em até 6 horas, além de garantir maior aproveitamento dos nutrientes pela planta.
Eficiência com menos perdas e maior efeito residual
Entre os principais diferenciais da nova tecnologia estão a translocação rápida dentro da planta, a liberação controlada de nutrientes e o efeito residual prolongado. Isso reduz perdas por lixiviação ou volatilização, maximizando o aproveitamento mesmo em situações adversas, como seca ou calor intenso.
Testes de campo mostram salto na produtividade
A inovação foi testada em diferentes regiões agrícolas do Brasil — incluindo Cerrado, Sudeste e Sul — com apoio de fundações de pesquisa agronômica. Os resultados comprovaram a eficiência agronômica: houve incremento significativo de produtividade, mesmo com a redução de até 30% na dose total de nutrientes, sem comprometer o desempenho da lavoura.
Compatível com agricultura de precisão e com custo reduzido
Além do ganho técnico, a tecnologia se mostra altamente viável do ponto de vista econômico. O baixo custo por aplicação e a compatibilidade com ferramentas de agricultura de precisão tornam a solução ideal para produtores que buscam otimização operacional e retorno financeiro sustentável por hectare.
Fertilidade com menos impacto ambiental
O uso de nanofertilizantes também contribui para práticas agrícolas mais sustentáveis. Ao diminuir o volume de insumos necessários, a nova abordagem reduz a pressão sobre o solo e os recursos hídricos, mitigando a emissão de gases de efeito estufa e atendendo às exigências de certificação e rastreabilidade ambiental.
Composição balanceada e aplicação estratégica
A formulação dos produtos inclui tanto macronutrientes essenciais (como nitrogênio, fósforo e potássio) quanto micronutrientes fundamentais (zinco, manganês, boro, ferro, cobre, cobalto, molibdênio e magnésio), além de aditivos que favorecem a aderência, a compatibilidade e o estímulo metabólico das plantas.
Produção nacional está a caminho
A tecnologia é fruto de pesquisas científicas avançadas e já está em processo de nacionalização. Está prevista a implantação de uma unidade fabril no Brasil ainda em 2025, o que deve fortalecer a cadeia produtiva local, reduzir custos logísticos e gerar empregos qualificados no país.
Agro mais eficiente, produtivo e sustentável
Essa nova geração de fertilizantes é mais do que uma inovação: é uma resposta estratégica às necessidades do agronegócio moderno. Os ganhos em produtividade, sustentabilidade e eficiência operacional colocam o produtor rural brasileiro em posição de destaque diante das exigências do mercado global.
Para quem planta e colhe no coração do Brasil, a hora é agora. A tecnologia já está disponível e oferece uma vantagem competitiva real, com base científica, foco em resultados e compromisso com o futuro do agro.