Mato Grosso registrou um marco em 2024, com o rendimento médio mensal per capita atingindo um recorde histórico de R$ 2.235. O valor representa um aumento de 26,5% em relação a 2022 (R$ 1.767), já considerando a correção pela inflação, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O crescimento da renda não foi exclusivo de Mato Grosso, mas o estado se destacou no cenário nacional. Todas as unidades da federação apresentaram crescimento no período entre 2022 e 2024, e em 19 estados a renda domiciliar alcançou seu maior patamar desde o início da série histórica em 2012.
No Brasil, a renda média mensal per capita chegou a R$ 2.020 no ano passado, um aumento de 16,8% em relação a 2022 (R$ 1.730), também o maior valor registrado pela pesquisa.
Desempenho de destaque e desenvolvimento municipal
Mato Grosso figurou entre os estados com melhor desempenho na região Centro-Oeste, cuja média de renda foi de R$ 2.331. No ranking nacional, o Distrito Federal lidera com R$ 3.276, seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544). Em contraste, os menores rendimentos foram observados no Maranhão (R$ 1.078), Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).
Além do recorde de renda, Mato Grosso conquistou o 3º lugar no ranking nacional do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2023. Os dados revelam que mais de 90% da população vive em cidades com desenvolvimento alto ou moderado, um percentual significativamente superior à média nacional de 73,3%. Adicionalmente, 21 municípios do estado estão entre os 500 melhores do país, considerando os indicadores de emprego, renda, saúde e educação.
Cuiabá também apresentou um avanço notável, subindo da 10ª posição em 2013 para o 7º lugar entre as capitais mais desenvolvidas do país em 2023, com um crescimento de 14,1% no índice geral (de 0,6942 para 0,7922).
Entre os municípios de Mato Grosso, Lucas do Rio Verde lidera com índice de 0,8160, seguido por Primavera do Leste (0,8050), ambos na faixa de “alto desenvolvimento”.