Homem é preso em flagrante por assédio sexual a funcionárias em mineradora de água em Jaciara

Ação da Polícia Civil, baseada em denúncias e imagens de segurança, revela série de abusos cometidos por superior hierárquico na empresa.

Fonte: CenarioMT

Vítima foi amarrada, amordaçada e assassinada a tiros por indivíduos encapuzados que diziam pertencer a facção criminosa; Polícia Civil investiga o caso como homicídio doloso
Foto: PJC/MT

Na tarde de quinta-feira (06/06), um homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil em uma mineradora de água localizada na cidade de Jaciara (144 km ao sul de Cuiabá). O suspeito, que utilizava sua posição dentro da empresa para assediar funcionárias subordinadas, foi detido após uma investigação iniciada a partir das denúncias de uma das vítimas.

Uma operadora de máquinas de 23 anos, que trabalha na empresa há dois anos, procurou a delegacia para relatar que, durante seu serviço, o superior hierárquico passou por trás dela diversas vezes, encostando o órgão genital em suas costas e nádegas. A denúncia foi reforçada por imagens de câmeras de segurança da empresa, que confirmaram as alegações da vítima.

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Além do relato da operadora de máquinas, outras funcionárias também relataram situações semelhantes de assédio físico e verbal. As vítimas formaram um grupo de WhatsApp para compartilhar suas experiências e apoiar umas às outras. O suspeito teria se esfregado nelas e feito comentários com conotação pornográfica, frequentemente utilizando máscaras ou cobrindo a boca com a mão para disfarçar.

Com base nessas informações, os policiais da Delegacia de Jaciara iniciaram diligências que resultaram na prisão em flagrante do suspeito em sua residência. A delegada responsável pelo caso, Anna Paula Marien, informou que, após a prisão, mais vítimas compareceram à delegacia para denunciar os abusos. “Até o momento, cinco vítimas já procuraram a delegacia, uma delas menor de idade. Acreditamos que muitas outras mulheres também sofreram com os assédios praticados pelo investigado”, afirmou a delegada.

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Segundo os relatos, o suspeito trabalha na empresa há 13 anos e, durante esse período, apresentava-se como uma pessoa religiosa e pregava respeito e união entre os funcionários nas reuniões.

A Polícia Civil continua as investigações para identificar e acolher todas as vítimas, garantindo que o suspeito seja responsabilizado pelos seus atos. A delegada Anna Paula Marien encoraja outras possíveis vítimas a procurarem a delegacia para relatar suas experiências e contribuir com as investigações.

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Reporter e editor do CenárioMT, possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso. Cargo: Repórter, DRT: 0001686-MT