As investigações apontam que o prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria desviado cerca de R$ 221 milhões dos cofres da Prefeitura.
Esse valor representa a soma dos desvios identificados em 11 das 16 operações policiais realizadas contra a Administração municipal.
Na decisão proferida na segunda-feira (4) pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o afastamento de Emanuel Pinheiro do cargo de prefeito foi determinado pelo período de 180 dias, seis meses.
A medida foi tomada após acolher o pedido feito pelo promotor de Justiça Carlos Roberto Zarour, do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO).
Conforme apurado pelo NACO, a suposta organização criminosa liderada por Emanuel Pinheiro operava principalmente na área da Saúde da Capital. O objetivo era desviar recursos públicos, obtendo vantagens ilícitas de forma sistemática e prolongada dentro do Poder Executivo Municipal.
Os danos causados aos cofres públicos foram consideráveis, conforme destacado pelas autoridades responsáveis pela investigação.
