Preço do algodão no mercado anima produtores em meio a colheita

Boletim divulgado na última sexta-feira (25) indicava que Mato Grosso havia colhido pouco menos de 76% da área semeada

Fonte: CenarioMT

Boletim divulgado na última sexta-feira (25) indicava que Mato Grosso havia colhido pouco menos de 76% da área semeada.
Boletim divulgado na última sexta-feira (25) indicava que Mato Grosso havia colhido pouco menos de 76% da área semeada. Fotos: Best Place
Boletim divulgado na última sexta-feira (25) indicava que Mato Grosso havia colhido pouco menos de 76% da área semeada.
Boletim divulgado na última sexta-feira (25) indicava que Mato Grosso havia colhido pouco menos de 76% da área semeada. Fotos: Best Place

Os números do algodão no mercado de commodities está animando os produtores mato-grossenses. A comparação é feita, principalmente, em relação ao milho, que teve redução significativa de preço no mercado nacional e internacional.

A colheita da safra do algodão 2022/23 entrou na reta final em Mato Grosso. Segundo boletim divulgado pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) na sexta-feira (25), cerca de 75,90% da área semeada havia sido colhida. Na região médio-norte os produtores haviam colhido 80,50% da área destinada para a fibra na safra atual.

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O produtor rural, Carlos Simon, observa que os preços são razoáveis. Ele diz que em comparação a soja e milho, o algodão foi a cultura que manteve o melhor comportamento em relação ao preço nos últimos dias. “Estão razoáveis, na faixa de U$27 a U$ 28. Não é bom, mas é razoável”, avalia,

Conforme Simon, boa parte da safra que está sendo colhida já foi comercializada. “O produtor já realizou a negociação, o que tá embarcando agora até outubro são contratos que já vinham sendo negociados há alguns meses.”

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Custo operacional

Levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar) mostra que foi redução no custo operacional efetivo (COE) do algodão para a safra 2023/24 em Mato Grosso. Ele ficou estimado em R$ 14.235,72 por hectare no mês de julho, 22,85% menor que o verificado na safra anterior.

A pesquisa aponta que a retração é decorrente da diminuição das despesas com os macronutrientes, que representam 21,04% desse custo.

Na temporada passada o produtor desembolsou R$ 18.450,94 em custo operacional efetivo. Os dados mostram que a despesa prevista para a safra 2023/24 é, inclusive, menor que o consolidado da safra 2021/22, que foi de R$ 14.567,16, porém, ainda acima do ciclo 2020/21, de R$ 9.783,25 por hectare.

O desembolso com macronutrientes em julho ficou cotado em R$ 2.994,79 por hectare, abaixo dos R$ 4.849,18 verificados no consolidado da safra 2022/23.

Fonte: Verbo Press | Assessoria Fundação Rio Verde

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Reporter e editor do CenárioMT, possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso. Cargo: Repórter, DRT: 0001686-MT