E amanhã, 10 de setembro, é dia D de imunização antirrábica na Zola Leste. As equipes irão aplicar a picadinha dos pets em oito pontos: no Pavilhão Comunitário do Mário Raiter, na Praça da Integração; na Unidade de Saúde da Família Ana Néri; no ponto de ônibus do São Francisco e nas escolas Francisco Donizete, Valter Leite e Flor do Amanhã, além da antiga escola do São Domingos. Em todos os locais a vacinação será das 7h30 às 17 horas, sem parar ao meio-dia.
Já no dia 17 de setembro as equipes estarão nas Praças da Juventude e das Fontes; nas escolas Jardim Bela Vista, Rui Barbosa, na quadra da Escola Leôncio; no pátio da Unic; no Pavilhão Comunitário do Santa Maria e nas Unidades de Saúde da Família Jardim Amazônia, Jardim Carolina e Rota do Sol. No dia 17, a imunização também será realizada das 7h30 às 17 horas.
A vacina antirrábica será aplicada em cães e gatos acima de três meses de idade e que não estejam doentes no dia da aplicação. Além disso, no caso de fêmeas, o animal não pode estar gestante. A estimativa é imunizar 13.102 cães e 2.377 gatos, chegando a 15.479 animais. Até o momento, as equipes imunizaram 3.917 animais, sendo 3.254 cães e 663 gatos. Hoje o trabalho segue nas áreas rurais do Município.
A coordenadora de Vigilância Ambiental, Claudete Damasceno, destaca que é importante que quem leve o animal para a imunização tenha mais de 18 anos e domínio sobre o pet. “Pedimos que compareçam de máscara e mantenham a distância recomendada”, frisa. Ela explica que quem tiver a carteirinha de vacinação do animal pode apresentar, quem não tiver será confeccionada na hora.
A Vigilância Sanitária reforça ainda que é proibido entregar vacinas aos proprietários dos cães e/ou gatos para serem aplicadas em casa. Os donos devem levar os animais ao local para a aplicação.
O que é a raiva
Segundo a Secretaria de Saúde e Saneamento, “a raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos e pode ser transmitida aos humanos (antropozoonose) pela mordedura, lambedura e arranhadura de animais infectados com o vírus da raiva”.
O distúrbio é caracterizado por sintomas neurológicos e, de acordo com a pasta, “é uma doença quase sempre fatal (praticamente 100% dos casos evoluem para óbito), para a qual a melhor medida de prevenção é a vacinação pré ou pós-exposição”.