Retorno das aulas na rede particular de Mato Grosso depende dos prefeitos

Fonte: CENÁRIOMT

1 58

O governador Mauro Mendes decidiu delegar a cada prefeito dos 141 municípios de Mato Grosso a decisão sobre o retorno ou não das aulas nas escolas particulares.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (02.06), após reunião com o secretário da Casa Civil, Mauro Carvalho, e os deputados Dilmar Dal Bosco e Xuxu Dal Molin. Também foram ouvidos diretores de escolas e profissionais da Educação para embasar a iniciativa.

As aulas nas escolas públicas e particulares estão suspensas desde o dia 23 de março, por conta do coronavírus.

Conforme o governador, a realidade de contaminação é muito diferente em cada município e, desta forma, os prefeitos devem ficar responsáveis por avaliar se é prudente e seguro reabrir as unidades particulares de ensino neste momento.

[Continua depois da Publicidade]

“Se temos um nível diferente de contaminação, as medidas mais restritivas têm que ser diferentes em cada um desses 141 municípios. Vamos continuar repassando aos prefeitos para que analisem o cenário local de suas cidades. Temos que dar tratamento diferenciado para cada realidade”, afirmou.

Quanto às escolas públicas, as aulas continuam suspensas. Para minimizar as perdas de ensino, o Governo tem transmitido as aulas pela TV Assembleia, disponibilizado apostilas e mais de 300 mil kits-alimentação aos estudantes.

Mendes lembrou que o Governo de Mato Grosso já editou decretos orientativos para auxiliar os prefeitos a tomarem as medidas restritivas mais adequadas em seus municípios, sempre com respeito ao isolamento social, medidas de higiene e distanciamento e uso de máscaras.

Além disso, o Estado tem investido na criação de centenas de leitos em todas as regiões do Estado, adquirido respiradores, EPIs, ambulâncias e tomado uma série de medidas para preservar a vida e os empregos da população mato-grossense.

“Estamos abrindo leitos na Baixada Cuiabana e em todo o estado, nos hospitais regionais e em parcerias com os prefeitos, que é o que recomenda a Organização Mundial de Saúde”, declarou.