Governo prevê redução de R$ 1 bilhão em dívidas até o fim do ano e aponta crescimento de 3,8% no PIB de MT, diz secretário

Fonte: G1 MT

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O secretário da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz-MT), Rogério Gallo, disse que o governo de Mato Grosso deve ter uma redução de R$ 1 bilhão em dívidas até o fim deste ano. Além disso, a expectativa é de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha um crescimento de 3,8% em 2020.

Rogério explicou que a expectativa para este ano em relação ao PIB foi abaixo do esperado. Segundo ele, o planejamento previa um crescimento acima de 2%, entretanto, está abaixo de 1%.

“A demora das reformas no Congresso Nacional refletiu no mercado e no ritmo de atividade econômica. Há uma perspectiva de retomada do crescimento econômico para o ano que vem, o que é bom para todos, pois gera emprego, consumo e renda”, pontuou.

Iniciando 2019 com um deficit de R$ 1,7 bilhão, o secretário afirmou que o governo cortou gastos com pessoal para tentar equilibrar as contas. Com isso, até o fim deste ano, a redução prevista nas dívidas é de R$ 1 bilhão.

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“Vamos terminar o ano em uma condição muito melhor e, até o fim de 2020, pretendemos estar em um cenário de equilíbrio. Estamos trabalhando para voltar ao equilíbrio e começar a fazer investimentos”, ressaltou.

Segundo Rogério, atualmente, o limite de gastos com pessoal está estourado. O limite era de 49%, no entanto, o gasto foi de 57%.

“Isso é muito ruim e afeta a todos. Com o limite estourado, não pode mais dar aumento aos servidores, não podemos receber operação de crédito e não podemos firmar convênios com o governo federal”, disse.

Novos recursos

O secretário contou que, em reunião nesta semana, em Brasília, os representantes do Ministério da Economia afirmaram que deve haver uma compensação da Lei Candir e do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), prevista para o dia 27 de dezembro deste ano.

Além disso, haverá partilha entre os estados dos bônus de assinatura do leilão dos campos do pré-sal, que será realizado no dia 6 de novembro.

“Se esse recurso vier, será muito bem-vindo. No entanto, nosso planejamento é fechar o orçamento sem ele”, disse.