Um avião do Corpo de Bombeiros de Cuiabá e mais dois aviões pulverizadores de fazendas estão sendo usados para combater as queimadas nos pontos mais críticos e de difícil acesso da Serra Tapirapuã, na divisa de Tangará da Serra e Nova Olímpia, a 242 km e 207 km de Cuiabá, respectivamente.
Mais de 4 mil hectares de área de preservações já foram atingidos pelo fogo. Segundo o Corpo de Bombeiros, há 12 anos não havia registro de queimadas nessa região.
Além dos aviões, funcionários, militares do Corpo de Bombeiros e fazendeiros da região trabalham no combate às chamas.
“Para reter esse fogo, estão sendo usadas barreiras naturais e mecânicas e, em seguida, os aviões lançaram água nos pontos em que as equipes terrestres não podem trabalhar, a fim de conter a progressão desse incêndio”, explicou o comandante do Grupo de Avião do Corpo de Bombeiros, Flávio Gledson.
Uma das estratégias é contra-atacar o fogo, segundo os bombeiros. No entanto, com a rápida proporção que o fogo tem tomado e por ser uma região de mata fechada, o trabalho de combate tem sido prejudicado.
“Por ser uma região de serra, é difícil o acesso. O vento também muda constantemente, fazendo com que as estratégias sejam revistas a todo momento”, disse a major Poliana Simões.
Os vereadores de Tangará da Serra encaminharam um ofício ao governo do estado para que recursos sejam enviados ao município para a contratação de mais aviões agrícolas que possam ajudar a combater às queimadas na região.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) também está monitorando as áreas afetadas para tentar identificar a origem dessas queimadas na serra.
