Em 48 horas, PRF apreende 9 cargas de madeira ilegal em Mato Grosso

Entre os produtos, estão a castanheira, que tem corte e comercialização proibidos, pois está em extinção

Fonte: CenárioMT

carga

Em cerca de 48 horas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso apreendeu 256 m³ de madeira irregular, distribuídas em nove cargas. As apreensões ocorreram entre sábado (07) e segunda-feira (09).

As ações foram realizadas em parceria com Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso (Indea/MT), Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e 2ª Companhia da Polícia Militar de Rondonópolis.

Nesta segunda-feira, na BR-158, em Barra do Garças, os agentes apreenderam três carretas e um caminhão com os produtos. Um bitrem estava carregado com 46m³ de castanheira, cujo corte e comercialização são proibidos por lei. Em uma carreta baú havia 25,51 m³ de madeiras irregulares, em outra carreta 25,80 m³ e em um caminhão 13 m³ de produto ilegal.

Na BR-070, em Primavera do Leste um caminhão com 14,60 m³ de madeiras de diversas espécies irregulares foi apreendido.

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Já no domingo (08), também em Primavera do Leste,  27,37 mde madeira irregular eram transportadas em um caminhão. Durante a fiscalização, foi constatado divergência entre o produto transportado e o declarado no Documento de Origem Florestal (DOF). Entre as madeiras havia castanheira.

No sábado (07), na BR- 364 em Rondonópolis, foram apreendidos dois caminhões. Um deles, conduzido por um homem de 34 anos, transportava a carga de Alto Paraíso para Apucarana, no Paraná. De acordo com a documentação apresentada pelo motorista, a carga transportada deveria ser da madeira de espécie mirindiba, porém havia 27,15 m3 de castanheira.

O outro veículo, abordado cerca de 2 horas depois, levava 13,04 mde madeira que segunda a nota seriam cupiúba, no entanto, tratava-se de jatobá e cambará. O condutor A.P., de 44 anos, afirmou que a carga saiu de Aripuanã para Rondonópolis.

O transporte irregular de madeira é crime ambiental. Não apenas quem transporta o produto é identificado nas ocorrências, mas também as madeireiras que comercializam o produto. Todos poderão responder pelo crime.

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