Moises: O app de edição de música brasileiro que conquistou o prêmio da Apple

Fonte: CenárioMT

Moises em fundo decorativo
Arte por CenarioMT

Uma startup brasileira acaba de fazer história no mundo da tecnologia musical. O aplicativo Moises, desenvolvido pela Music.AI, foi eleito pela Apple como um dos melhores apps do ano para iPad, superando concorrentes de todo o mundo e colocando o Brasil no mapa da inovação global.

Tecnologia e arte em um lugar só

Criado por um trio de brasileiros em 2019, o Moises utiliza inteligência artificial para revolucionar a forma como músicos e produtores trabalham. A ferramenta permite isolar instrumentos, remover vocais e realizar diversas outras edições em arquivos de áudio com precisão e facilidade, democratizando o processo criativo e abrindo novas possibilidades para a indústria musical.

A premiação da Apple, entregue em Nova York, é um reconhecimento ao trabalho inovador da Music.AI e ao potencial do Moises para transformar a forma como consumimos e criamos música. O aplicativo já conta com mais de 50 milhões de usuários em todo o mundo e tem sido utilizado por grandes nomes da música, como Eloy Casagrande, do Slipknot, e Jordan Rudess, tecladista vencedor do Grammy.

A música não tem fronteiras

Co fundadores da Music.AI
Co fundadores da Music.AI | Divulgação: Apple

Para Geraldo Ramos, CEO e cofundador da Music.AI, o sucesso do Moises se deve à sua capacidade de atender a um público global e diverso. “Desde o início, entendemos que Moises era uma solução escalável, não apenas para o nicho da música. Isso nos ajudou a ter um negócio que atendesse a vários públicos, desde o músico profissional até qualquer pessoa que gosta de música”, afirma Geraldo.

A empresa, que já recebeu investimentos de grandes fundos como a Monashees, tem como objetivo continuar inovando e desenvolvendo novas ferramentas para a indústria musical. “Decidimos pelo caminho mais cuidadoso possível, investindo em nossas próprias IPs e soluções e resguardando qualquer questão que possa ferir uma propriedade intelectual”, acrescenta Eddie Hsu, cofundador da Music.AI.