Nessa data, muitos preferem adotar uma postura mais reservada e cuidadosa, observando o céu, o vento e a terra para decifrar o que os próximos meses podem trazer. O dia também é considerado sensível — um período em que energias precisam ser respeitadas e excessos evitados.
O que não fazer em 23 de abril
Segundo as tradições populares, há uma lista de práticas que devem ser evitadas no dia de Terentius Marevny, sob o risco de atrair má sorte ou desestabilizar o equilíbrio espiritual:
- Evite bordar ou realizar trabalhos pesados — acredita-se que isso drena as boas energias do lar.
- Não brigue nem use palavras ofensivas — discussões podem ecoar desentendimentos pelo resto do ano.
- Evite objetos pontiagudos, como agulhas, facas ou tesouras — considerados condutores de energias negativas nesse dia.
- Não inicie novos relacionamentos, noivados ou casamentos — a união pode não prosperar.
- Não caçar aves nem cortar árvores — ambas as ações são vistas como ofensas à natureza.
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas — o álcool neste dia enfraqueceria o espírito e atrairia descontrole emocional.
- Não exagere em brincadeiras nem risadas altas — dizem que a alegria excessiva pode ofender os protetores invisíveis da data.
Sinais populares para 23 de abril
Além das proibições, o dia é marcado por presságios naturais. A observação da paisagem, do tempo e dos sinais da fauna e flora ajudam a prever o que vem pela frente na agricultura e no clima.
- Neblina durante um dia ensolarado: prenúncio de uma boa colheita de trigo.
- Vento forte no dia: indica que será necessário arar e semear novamente — a terra ainda não está pronta.
- Brincos (flores) nas avelaneiras: promessa de dias mais quentes vindo aí.
- Céu estrelado à noite: augura uma colheita farta de vegetais durante a estação.
Esses sinais, transmitidos de geração em geração, misturam sabedoria da terra, fé e respeito ao tempo. Para os povos que seguem o calendário das estações, observar esses detalhes não é superstição, mas uma forma de conexão com os ciclos naturais.
Por que seguir essas tradições?
Em tempos de vida acelerada, muitas dessas práticas parecem ultrapassadas — mas será mesmo? Há uma beleza silenciosa em parar para observar o vento, o céu ou o broto de uma árvore. Há um ensinamento na pausa, no cuidado com as palavras, no respeito à natureza.
Mesmo que você não acredite literalmente em todas as proibições, vale refletir: talvez o dia 23 de abril seja um convite à introspecção. Um lembrete sutil de que, às vezes, menos é mais. Menos correria, menos fala, menos faca. Mais presença, mais silêncio, mais escuta.